No verão de 2015, "Quarteto Fantástico" foi um raro caso de fracasso na transposição de "comic books" para o cinema.
Realizado por Josh Trank, era a tentativa de relançar uma saga que já deu dois filmes em 2005 e 2007, mas os resultados foram arrasados pelos críticos.
O pior é que a produção liderada por Miles Teller, Michael B. Jordan, Kate Mara e Jamie Bell também correu mal nas bilheteiras apenas rendeu 56 milhões de dólares nas bilheteiras dos EUA, mais quase 112 milhões no resto do mundo, contra um orçamento gigantesco de 120 milhões.
Uma vez que é preciso que as receitas ultrapassassem três vezes o orçamento oficial para o estúdio pagar todas as despesas e começar a ver lucros, o prejuízo financeiro foi brutal e "Quarteto Fantástico" tornou-se uma mancha no currículo de todos os envolvidos.
Um deles é o do próprio Josh Trank, que já se tinha queixado das interferências que o estúdio fez à sua versão e agora, para marcar ainda mais o distanciamento, retirou-o da sua filmografia oficial no Instagram.
Na descrição do que faz aparece "Chronicle" ("Crónica" em Portugal), a estreia que o revelou em Hollywood, e o futuro "Fonzo", um "biopic" sobre os últimos anos do gangster Al Capone que está a fazer com Tom Hardy. No meio, uma série de asteriscos que corresponde exatamente a "Fantastic Four".
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