Os realizadores belgas Adil El Arbi e Bilall Fallah chamaram a atenção do produtor Jerry Bruckheimer e de Will Smith com "Black" (2015), um filme que transpunha "Romeu e Julieta" e "West Side Story" para o mundo dos gangues em Bruxelas na atualidade e foi premiado no Festival de Toronto.
Um segundo filme, "Gangsta" (2018), sobre a vida de quatro amigos traficantes de droga, selou o acordo para Hollywood e "Bad Boys Para Sempre".
Janeiro é um mês em que tradicionalmente os cinemas estão ocupados com os nomeados para os Óscares, mas onde os estúdios também "despejam" filmes em sabem que não têm grande qualidade.
Só que o estúdio Sony arriscou na mesma data que tornou "Sniper Americano" um grande sucesso em 2015 e ganhou a aposta: elogiada pelo carisma da dupla Will Smith-Martin Lawrence, as cenas de ação e a maturidade da história, "Bad Boys Para Sempre" já arrecadou quase 120 milhões de dólares nos EUA ao fim de dez dias e o total mundial vai nos 200 milhões.
A sequela continua a ultrapassar as expectativas nas bilheteiras e a Marvel já se colocou em campo para falar com os realizadores.
A dupla, conhecida por Arbi & Fallah, confirmou à imprensa do seu país que o estúdio entrou em contacto, mas está em aberto se será algo relacionado com o Universo Cinematográfico Marvel ou um projeto para o serviço de streaming Disney+.
"A Marvel quer encontrar-se connosco, não é para algo concreto, um filme ou série", disseram ao HLN.
Na mesma entrevista, Arbi & Fallah também falaram da ambição de ficar à frente do quarto filme da saga "Caça Polícias", que vai avançar na Netflix, mas indicaram que ainda estão em conversações com Eddie Murphy e o futuro depende das ideias que possam trazer para o projeto.
Só que a dupla que se tornou a primeira grande sensação saída de Hollywood em 2020 pode ter a agenda ainda mais ocupada: a Sony deu luz verde ao quarto "Bad Boys" e ninguém quer vai esperar 17 anos, como aconteceu entre o segundo e o terceiro filme.
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