Martin Scorsese dirige
Leonardo DiCaprio pela quinta vez em
«O Lobo de Wall Street», baseado no livro de memórias do mesmo título de Jordan Belfort, um profissional da bolsa de Nova Iorque que fundou na década de 90 a Stratton Oakmont, uma empresa de investimentos que desenvolvia táticas desonestas e manipulatórias. Com um estilo de vida luxuoso, Belfort acabou por ser incriminado pelo FBI por fraude e lavagem de dinheiro, passou algum tempo na prisão e desde então tem-se tornado popular como conferencista.

É precisamente o escândalo financeiro em que se envolveu anos 90 que está no centro desta novo filme de Scorsese, que os críticos têm considerado o melhor que o realizador assinou nos últimos anos. A acompanhar DiCaprio no papel de Jordan Belfort, está um elenco de luxo, que inclui
Jonah Hill,
Jean Dujardin, Joanna Lumley,
Jon Bernthal,
Rob Reiner,
Kyle Chandler,
Jon Favreau,
Spike Jonze e
Matthew McConaughey.

O filme tem gerado bastante polémica pela forma explícita como retrata o estilo de vida desregrado de Belfort, em que o sexo e as drogas eram uma contante, sem se poupar
no uso da palavra «fuck» que, segundo a «Variety», é proferida na fita 507 vezes, um recorde numa longa-metragem de ficção. Outra das denuncias tem sido a do filme não criticar suficientemente os excessos que retrata, eventualmente chocantes para determinados espetadores.

«O Lobo de Wall Street» foi considerado um dos 10 filmes do ano pelo American Film Institute e o National Board of Review, e está nomeado ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Comédia ou Musical, o que tem surpreendido alguns analistas, pelo facto do humor da película ser quase sempre muito negro.

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