A caminho dos
Óscares 2021
Três semanas após anunciar que filmes estreados em video-on-demand ou serviços de streaming podem qualificar-se para as nomeações dos Óscares sem passarem pelos cinemas (desde que existisse anteriormente uma data de estreia) , a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou mais alterações radicais nas regras para ultrapassar os constrangimentos causados na indústria pela COVID-19.
As novas decisões afetam os documentários e podem ser consultadas no "site" da Academia: pela primeira vez, qualificam-se para as estatuetas títulos que sejam selecionados para dois de nove festivais de não ficção do mundo ("anunciados" ou "programados", uma vez que vários desdes eventos de cinema também foram afetados pela pandemia).
Essa lista inclui os festivais de Berlim, São Francisco, Sundance, Tribeca, CPH:DOX, Full Frame Documentary, Hot Docs Canadian International, South by Southwest e True/False.
Os documentários também podem entrar na corrida se ganharem um dos 52 prémios atribuídos em 36 festivais pelo mundo. Essa lista não inclui o DocLisboa.
Além disso, também se podem qualificar documentários que tenham sido lançados em streaming, video-on-demand e outras plataformas, sem passarem em festivais ou nos cinemas, desde que anteriormente existisse a intenção de estreá-los em sala.
Antes, apenas as curtas-metragens de documentários se qualificavam por ganharem prémios em festivais selecionados: as longas tinham de ser exibidas nos cinemas durante uma semana.
Quando os cinemas reabrirem, a Academia também não vai exigir por enquanto que os documentários sejam exibidos durante uma semana num cinema em Los Angeles ou Nova Iorque: acrescenta à lista Chicago, Atlanta e a Baía de São Francisco.
Tal como acontece com as longas-metragens de ficção, estas regras são válidas só para a 93ª cerimónia, que se mantém marcada para 28 de fevereiro de 2021 em Los Angeles.
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