"À Procura de Dory" liderou pela terceira semana consecutiva as bilheteiras nos Estados Unidos e atingiu "A Lenda de Tarzan" e "O Melhor Amigo", as produções de grande orçamento que esperavam dominar o lucrativo feriado do 4 de julho.
Em pior estado ficou a adaptação da obra de Roald Dahl onde se destaca Mark Rylance, o recente vencedor do Óscar de Melhor Ator Secundário, e que é o primeiro filme de Steven Spielberg para a Disney, o estúdio vocacionado para o cinema para toda a família: os 19,6 milhões de dólares de receitas são um mau começo para um projeto que custou 140.
As críticas foram boas, ainda que sem o entusiasmo reservado para outros grandes títulos do realizador, mas o responsável pela distribuição da Disney reconheceu que os resultados não corresponderam ao que desejavam: "É frustrante quando existe uma desconexão entre a resposta da crítica, a resposta dos espectadores e finalmente das bilheteiras. Mas temos todas as razões para ter esperança nos resultados do meio da semana, todas as razões para ter esperança num bom longo percurso. E apenas abrimos em dois mercados internacionais: Austrália e Rússia".
Mais perto dos 41,9 milhões da mais recente animação da Pixar, que já está no TOP 30 dos maiores sucessos de sempre nos Estados Unidos, ficou "A Lenda de Tarzan", que conseguiu um segundo lugar nas bilheteiras com uns respeitáveis 38,1 milhões, valor que ultrapassou as expetativas e mostra que a reação dos espectadores foi melhor que a dos críticos, maioritariamente negativos nas suas opiniões.
Ainda assim, num verão onde "Alice do Outro Lado do Espelho" e "O Dia da Independência. Nova Ameaça" se destacam como grandes flops de bilheteira, será a reação fora dos Estados Unidos a determinar se o título onde Alexander Skarsgård é o novo rei da selva e tem ao seu lado Margot Robbie como Jane é um sucesso, uma vez que custou 180 milhões de dólares.
Onde não existem dúvidas é em relação a "The Purge: Election Year": o terceiro filme fez 30,8 milhões e mostra que as audiências não se cansaram desta saga de terror que se passa num futuro próximo onde o crime é legal nos Estados Unidos durante 12 horas todos os anos. Protagonizado por Frank Grillo e com um orçamento de apenas 10 milhões de dólares, foi a estreia mais lucrativa do fim de semana.
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