Segundo a imprensa especializada norte-americana, a solidariedade em Hollywood aumentou com a era da pandemia: cada novo sucesso de bilheteira de um estúdio é festejado pelos profissionais da indústria como um todo.
Assim sendo, eis a primeira crise de ciúmes: os responsáveis da Sony" não estão a gostar que "Top Gun: Maverick" esteja a receber a maior parte dos elogios pela recuperação das bilheteiras dos cinemas após a crise dos últimos dois anos.
O filme liderado por Tom Cruise é o grande vencedor dos cinemas em 2022 até agora: 617 milhões de dólares arrecadados nos cinemas americanos e 1,2 mil milhões a nível mundial, deixando para trás e a grande distância a concorrência, incluindo super produções como "Doutor Estranho no Multiverso da Loucura", da Marvel, e "Mundo Jurássico: Domínio".
Mas para os co-presidentes da Sony Pictures, o seu estúdio merece algum do crédito por esse sucesso ao abrir o caminho, pois foi um dos primeiros a trazer o público de volta às salas durante a pandemia.
“Quando começámos a lançar filmes em outubro passado, não havia outros grandes filmes. Estavam todos a empurrar os seus filmes para este ano, para este verão. Fizemos uma grande aposta ao colocar 'Venom: Tempo de Carnificina' nos cinemas. Depois dobrámos com 'Caça-Fantasmas: O Legado'. Depois a nossa maior aposta foi quando todos os outros grandes filmes fugiram, triplicámos com ‘Homem-Aranha: Longe de Casa’ – a nossa maior e mais importante peça de propriedade intelectual", sublinhou Josh Greenstein à publicação Vulture.
O quarto sucesso foi já este ano, com o lançamento em fevereiro de "Uncharted", pelo que estes responsáveis da Sony acham que têm direito a alguns elogios pela atual onda de sucesso vivida em Hollywood.
"Há tantas notícias agora sobre o 'Top Gun'. Do género, 'a indústria está de volta!'. De uma forma bizarra, diria que 'Top Gun' está a beneficiar de nós termos arriscado. 'Venom' é o início dessa história que permite a 'Top Gun' fazer o tipo de negócio que fez. Estas coisas não acontecem da noite para o dia. Trata-se de semear", defendeu Sanford Panitch.
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