Os Óscares ainda estão a seis meses de distância (22 de março de 2022), mas é muito provável que Will Smith esteja em plena campanha, dando entrevistas sobre a sua já longa carreira, com quase 80 filmes e séries.
Os analistas convergem na análise: o ator não só vai conseguir a terceira nomeação, como é o grande favorito (por enquanto) à vitória pelo papel do pai e treinador das irmãs campeãs do ténis Venus e Serena Williams em "King Richard".
Já em promoção desse trabalho, perguntaram-lhe quais achava serem o pior e melhor filme de Will Smith.
"Para o melhor, acho que é um empate entre o primeiro 'MIB: Homens de Negro' [1997] e 'Em Busca da Felicidade' [2006, a segunda nomeação para as estatuetas, após 'Ali', de 2002]. Por razões diferentes, esses são dois filmes quase perfeitos", revelou durante o segmento "Actually Me" da revista GQ.
E para o pior e após alguma incerteza, o ator acabou por dizer que não gosta de um certo "western" futurista que se tornou um dos grandes fracassos da carreira.
"Não sei, o 'Wild Wild West' [1999] é uma espinha encravada", reconheceu.
O filme, também realizado por Barry Sonnenfeld, o realizador de 'MIB', é uma comédia de ação que juntava um agente secreto (Smith) e um inventor de engenhocas (Kevin Kline) contra um vilão (Kenneth Branagh) que queria destituir o presidente Ulysses S. Grant (outra vez Kline) e acabar com os EUA.
Numa das recusas lendárias da história de Hollywood, Will Smith aceitou fazer esse filme em vez de ser Neo em "Matrix", que, como se sabe, acabou por ir para Keanu Reeves, relançando a sua carreira e basicamente garantindo a imortalidade no cinema.
Em fevereiro de 1999, Will Smith lançou um vídeo reconhecendo que, olhando para trás, a decisão foi péssima, mas deixava uma certeza: "Se o tivesse feito, porque sou negro, então o Morpheus não teria sido negro, porque estavam interessados no Val Kilmer... provavelmente teria estragado 'Matrix', portanto fiz-vos um favor a todos!".
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