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Almodóvar regressa ao cinema, com Julianne Moore e Tilda Swinton: conhece os filmes essenciais da carreira?

L.S.
6 dez 2024 14:43
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  • Alessandro Nivola aumenta elenco: Almodóvar já está a fazer filme em inglês com Julianne Moore e Tilda Swinton
    L.S. · Atualidade · 18 mar 2024 18:26

    Alessandro Nivola aumenta elenco: Almodóvar já está a fazer filme em inglês com Julianne Moore e Tilda Swinton

  • Almodóvar junta Julianne Moore e Tilda Swinton: filme em inglês já tem trailer
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    Almodóvar junta Julianne Moore e Tilda Swinton: filme em inglês já tem trailer

Após duas curtas para 'treinar', "O Quarto ao Lado" é a primeira longa-metragem em inglês do realizador mais reconhecido do cinema espanhol, que tem uma longa carreira com uma mão cheia de trabalhos cheios de paixão que se tornaram clássicos.
  • Após duas curtas para 'treinar', "O Quarto ao Lado" é a primeira longa-metragem em inglês do realizador mais reconhecido do cinema espanhol, que tem uma longa carreira com uma mão cheia de trabalhos cheios de paixão que se tornaram clássicos.
  • o 23.º filme de Almodóvar ganhou o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Na primeira longa-metragem em inglês, o cineasta espanhol optou por ambientar a obra no estado de Nova Iorque, cidade que lhe abriu as portas dos EUA nos anos 1980. "É uma reflexão melancólica sobre a morte, amizade, maternidade e direito à eutanásia. É também uma tentativa de aceitação do fim da vida", revelou em Veneza. O filme narra a decisão de uma escritora de sucesso (Julianne Moore) que acompanha os últimos dias da amiga, uma correspondente de guerra (Tilda Swinton), com cancro terminal.
  • O terceiro filme de Almodóvar e o primeiro onde o seu cinema se apresenta mais aprimorado, com as suas atrizes fétiches Carmen Maura e Marisa Paredes. A história de Yolanda, mulher vivida, que sofre um choque ao perder o seu noivo, morto por overdose. Com a polícia atrás de si, esconde-se num convento. No seio das irmãs encontra a mesma carnalidade que no exterior. Até uma abadessa se apaixona por ela e as restantes irmãs têm hábitos muito estranhos.
  • Quarto filme de Almodóvar e uma homenagem ao Neo Realismo italiano. No terceiro filme com o realizador, Carmen Maura é Gloria, que não tem um minuto livre numa casa com 40m2 onde também vivem o marido, a sogra, dois filhos - um traficante de heroína, outro homossexual - e um lagarto. Como se a vida já não fosse suficientemente complicada, a farmacêutica não lhe vende afetaminas e sofre de síndroma de abstinência. O marido pede-lhe para passar a ferro a sua melhor camisa antes de se encontrar com a amante. Ela recusa e mata-o com uma perna de presunto...
  • Quinto filme de Almodóvar, onde cruzam-se erotismo e morte num trio de personagens: Diego (Nacho Martínez) é um antigo toureiro célebre que se dá conta de que a sua obsessão por matar ainda perdura e transforma-se num criminoso, substituindo os touros por mulheres, que mata no último instante do sexo; Angél (Antonio Banderas, no segundo filme com o realizador) é um jovem aspirante a ser toureiro que procura Diego para o ajudar a ganhar coragem e acabe por assumir a autoria de vários dos seus crimes; Maria (Assumpta Serna) é uma mulher que experimenta a mesma obsessão que Diego e torna-se a advogada de defesa de Angél.
  • Sexto filme de Almodóvar e o primeiro da independência criativa, graças ao sucesso de "Matador", fundando com o irmão a produtora El Deseo. Quando o seu amante o deixa, o cineasta Pablo Quintero (Eusebio Poncela) consola-se com António, um jovem que está louco por ele, mas é muito ciumento (Antonio Banderas , no terceiro filme com o realizador). Ao mesmo tempo, Pablo começa a escrever o seu novo filme, inspirado na vida da irmã, Tina (Carmen Maura), que em tempos foi um homem. E António está cada vez mais ciumento e cada vez mais louco...
  • Sétimo filme e o grande sucesso internacional de Almodóvar, vencedor de cinco Goyas e nomeado para os Óscares, numa história hilariante de vários personagens que se cruzam num apartamento de Madrid, servida por um elenco com Carmen Maura, Julieta Serrano, María Barranco, Rossy de Palma, que ajudaram a popularizar o termo "Chicas Almodóvar", além de Antonio Banderas e Chus Lampreave.
  • Oitavo filme e o primeiro após uma rutura nunca explicada com Carmen Maura, iniciando uma nova colaboração com Victoria Abril. Também o quinto e mais importante filme com Banderas, cujo sucesso o lançou para a carreira nos EUA. O papel era o de Ricky, que saia de um reformatório psiquiátrico e rapta a atriz Marina Osorio (Abril), uma ex-viciada em heroína e ex-atriz pornográfica que ele já conhecia de um bordel. Ele resolve deixá-la amarrada na cama até que aprenda a amá-lo, mas diversas situações imprevistas dão um novo rumo aos acontecimentos.
  • Nono filme de Almodóvar, prémio César do cinema francês para Melhor Filme Estrangeiro. Com Victoria Abril, Marisa Paredes e Miguel Bosé, a história de uma mulher que regressa depois de 15 anos de ausência e descobre que a filha está casada com um antigo namorado seu. O que se segue é tentar recuperar a relação e lidar com a situação de um amante em comum...
  • O 11.º filme de Almodóvar e uma recuperação após um "Kika" (1993), que o próprio considerou ser um dos seus trabalhos mais fracos. Numa transição para a maturidade como realizador, Marisa Paredes surge como Leo Macías, uma escritora de novelas cor de rosa que se esconde atrás do pseudónimo de Amanda Gris e cuja vida começa a ficar negra por uma grave crise matrimonial que lhe provoca uma fragilidade e incerteza que invadem todos os aspetos da sua vida.
  • 12.º filme de Almodóvar, o primeiro baseado num argumento adaptado ("Live Flesh", da britânica Ruth Rendell) e o encontro para uma nova e célebre colaboração artística: Penélope Cruz. Tudo começa com Victor (Liberto Rabal), que depois de sair da cadeia, continua apaixonado por Helena (Francesca Neri), mas esta está casada com David (Javier Bardem), um ex-polícia agora jogador de basquetebol que ficou paralisado com um disparo da arma de Victor. Os destinos de Victor e Helena encontrar-se-ão de novo…
  • O 13.º filme de Almodóvar e o mais premiado da história do cinema espanhol: além de seis Goyas, o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, que acumulou com o prémio na mesma categoria e realização nos BAFTA. Com um elenco liderado por Cecilia Roth, Marisa Paredes, Candela Peña, Antonia San Juan e Penélope Cruz, tudo começa quando Manuela perde o seu único filho de 18 anos num acidente de viação. A grande obsessão de Estebán consistia em saber quem era o seu pai. Após a morte, Manuela sente a necessidade de procurar o pai do seu filho.
  • O 14.º filme de Almodóvar e um segundo Óscar, pelo Argumento Original de dois homens (Javier Cámara, Darío Grandinetti) que se tornam amigos quando se conhecem numa clínica onde tomam conta das mulheres em estado comatoso que amam (Leonor Watling e Rosario Flores). A amizade será tão linear como uma montanha russa e as personagens unidas por uma incrível má sorte terão um desfecho inesperado.
  • O 16.º filme de Almodóvar, com o primeiro grande papel para Penélope Cruz, que se tornou a primeira espanhola nomeada para o Óscar. No elenco destacavam-se ainda Lola Dueñas, Blanca Portillo, Yohana Cobo e Chus Lampreave, além de Carmen Maura, o reencontro após 18 anos. A história muito pessoal que recorre a elementos da infância do realizador cruza três gerações de mulheres que deixaram a aldeia onde viviam e foram para Madrid à procura de uma vida melhor. Maior sucesso de bilheteira internacional para Almodóvar, premiado pelo argumento pelo Festival de Cannes, que também deu o prémio de Melhor Atriz a todo o elenco feminino.
  • O 18.º filme de Almodóvar e o sexto com Antonio Banderas, mas um reencontro após "Ata-me", 21 anos antes. O ator recordou a todos o seu talento com o papel de Robert Ledgard, um cirurgião plástico reconhecido pelos transplantes faciais que elabora um plano engenhoso para vingar a morte da mulher e filha. E precisa de uma cobaia humana, papel de Elena Anaya, que ganhou o Goya de Melhor Atriz. Houve ainda um BAFTA da Academia Britânica de Cinema para Melhor Filme Estrangeiro.
  • O 21.º e semi-autobiográfico filme de Almodóvar, a encarar o seu crepúsculo com um formidável Antonio Banderas, premiado como Melhor Ator pelo Festival de Cannes e nomeado para os Óscares pela interpretação de Salvador Mallo, um realizador de cinema que se vê obrigado a refletir sobre as escolhas que fez ao longo da sua vida quando o passado e presente desmoronam ao seu redor. Com Penélope Cruz a interpretar a sua mãe em cenas de flashback, "Dor e Glória" foi eleito um dos melhores filmes de 2019 e da carreira de Almodóvar. Foi nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional (perdeu para o fenómeno que foi "Parasitas") e premiado com sete Goyas.
 
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