Há uma atração de verão mal resolvida, um grupo de amigos, um festival local de horrores e um "serial killer" mascarado que faz do mesmo a sua feira popular. À primeira frase já se vislumbra como isto vai acabar.
Natalie vem passar o fim-de-semana à casa dos amigos. Brooke, a sua melhor amiga, tem preparados uns dias divertidos: bilhetes VIP para a feira de horrores que a paixoneta de Natalie arranjou para o grupo. Como personagem guardiã de alguma responsabilidade, Natalie encontra-se a princípio reticente, mas depressa acede a juntar-se com a perspectiva de rever Gavin.
Depressa encontram o nosso mascarado anónimo, que apenas espera um eventual deslize de alguém na feira para iniciar a sua festança de carnificina. E este deslize pode ser tão literalmente um encontro de braços, um olhar menos inocente.
Segue-se uma hora de encontros, desencontros, do jogo do rato e do gato. Uma sucessão de labirintos estrategicamente providenciados pelo festival, gritos histéricos de jovens e mortes ao estilo "The Evil Dead", mas em pobre e mau. Junta-se a isto a inevitável incredulidade de todos os responsáveis do parque temático, pois apenas se trataria de um empregado a fazer o seu trabalho. Afinal de contas, todos foram para se divertir e ser assustados.
Nada nos fará recordar "Hell Fest" por muito tempo. Interpretações razoáveis de aspirantes a actores, realização medíocre, argumento sofrível. Um lado positivo acerca da película é que a hora e meia passa depressa e sentimo-nos medianamente entretidos, entre um e outro pequeno salto da cadeira, por entre assomos do nosso mascarado. Tudo sem ter que pensar muito. Nem nada para digerir depois, como uma garfada de nada.
"Hell Fest - Parque dos Horrores": nos cinemas a 11 de outubro.
Crítica: Daniel Santos
Trailer:
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