“Começámos a partilhar músicas, a ideia era experimentar e ver se aquilo fazia algum sentido porque podia não passar do papel. Mas começou a tomar forma e a ter uma personalidade diferente”, conta Nuno Figueiredo, salientando como do acaso nasceu um projeto musical que permitiu a dupla explorar um universo que não cabia nas suas outras bandas, os Virgem Suta e os Pinto Ferreira.

“A diferença que este projeto tem em relação aos anteriores é ter uma componente eletrónica muito mais acentuada, acho que é uma pop muito mais descarada e era esse o nosso objetivo”, esclarece Bruno Vasconcelos, membro dos Pinto Ferreira que por diversas vezes tocou nos concertos dos Virgem Suta, a banda de Nuno Figueiredo.

“Ultraleve”, o disco homónimo, é o álbum de lançamento desta dupla, que apostou em “A Chata” como single de apresentação - um música provocatória, mas que, dizem, “sumariza” o primeiro trabalho da banda.

“Pareceu-nos uma música divertida e desde logo traduzia o universo da banda. Se fosse bem interpretada, da forma leve como pretendíamos, era um bom cartão de visita”, esclarece Nuno Figueiredo.

“A Chata” é apenas um dos dez temas de um álbum nascido da sintonia entre estes músicos que nem o trabalho à distancia conseguiu quebrar. “O que nos surpreendeu foi o facto de ter sido tão fácil e tão rápido e fluido o trabalho em conjunto. Nós tínhamos tudo em aberto, isso facilitou”, explica Bruno Vasconcelos.

Em suma, “Ultraleve” é um disco de “canções pop em português que retratam o universo de uma forma sempre muito otimista”, conclui Nuno Figueiredo.

Os Ultraleve sobem ao palco do TMN ao Vivo, em Lisboa, às 21h30.

@Inês Alves

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