A relação parece pouco provável mas já acontece desde 2008, graças a uma pareceria entre o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) e o NOS Alive, que financia as bolsas.

O período de candidaturas aos dois diferentes projetos, segundo o IGC, tem início no primeiro dia do festival (a próxima quinta-feira) e termina a 11 de setembro. Os vencedores poderão, durante um ano, integrar uma equipa de investigação no IGC e desenvolver um dos dois projetos em curso.

E o IGC explica-os: o primeiro, na área da genética do cancro, “foca-se num gene que regula o esqueleto da célula e procura investigar o papel que diferentes alterações nesse gene podem desempenhar na progressão do cancro da mama”.

E o segundo, na área da biodiversidade, tem por objetivo “compreender como é que a fragmentação das florestas e perda de habitat afeta a estrutura social e diversidade genética de várias espécies de lémures e pequenos vertebrados de Madagáscar”.

Quem ganhar a bolsa para o primeiro projeto, trabalhará no IGC, em colaboração com um laboratório no Reino Unido e, para o segundo, poderá trabalhar em Madagáscar ou em França.

O festival vai ter um espaço do IGC com atividades científicas: ver, por exemplo, como se pode transformar um telemóvel num microscópio ou comer comida molecular.

Até agora já foram atribuídas dez bolsas NOS Alive-IGC.

@Lusa