A cantora portuguesa apresenta-se em Paris para "mostrar a obra feita até ao momento" e para preparar "o lançamento de uma futura digressão em França com o novo disco", explicou fonte da produtora UAU à agência Lusa.
O novo disco de originais deverá estar pronto até meados de junho e ser lançado após o verão, de acordo com a produtora de espetáculos.
Dulce Pontes vai interpretar em Paris um repertório que vai do fado à música tradicional, sendo acompanhada em palco por um trio de fado (viola, guitarra portuguesa e baixo acústico), com direção musical a cargo do violoncelista italiano David Zacaria e do pianista argentino Juan Carlos Cambas.
Dulce Pontes é apresentada na página internet da sala Olympia como "uma das cantoras de Fado mais populares de Portugal", "herdeira de Amália Rodrigues", a qual também foi aplaudida nesta sala em 1956.
A criadora de "Lusitana Paixão" regressou aos grandes palcos em janeiro, com concertos no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, e no Coliseu do Porto, tendo depois passado por diversas salas em Bilbao, San Sebastian, Barcelona, Milão e Istambul.
A atuação no Olympia realiza-se cerca de uma semana depois dos concertos em Santiago do Chile e Buenos Aires.
Este ano, a digressão de Dulce Pontes deverá passar ainda por Madrid, Badajoz, Vila Nova de Cerveira e Guimarães, entre outras cidades.
Dulce Pontes, de 46 anos, conta mais de 25 de carreira. Venceu o Festival RTP da Canção em 1991, depois de já ter atuado em musicais no Teatro Maria Matos e no Casino Estoril.
Ao longo da carreira foi distinguida com o Prémio Luigi Tenco e o Prémio da Fondazione Maria Carta, em Itália, e os prémios Amigo de melhor solista feminina e Microgfone de Ouro, em Espanha, entre outros prémios.
@Lusa
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