O autarca salientou que a organização do festival foi feita, pelo segundo ano consecutivo, através de concurso público, sendo o investimento três vezes menor ao da maioria das edições anteriores.

"Não podemos baixar mais. Estamos no limite e o que se pretende é manter a qualidade do festival", disse Paulo Cafôfo, durante a apresentação do evento, este ano organizado pela empresa madeirense Choose Fantasy.

O Parque de Santa Catarina, no centro da cidade, acolhe o palco principal do Funchal Jazz Festival, por onde vão passar músicos como André Fernandes e Joe Lovano (2 de julho), Miguel Zenón e Kurt Ellig (3 de julho), Christian McBride e Terence Blanchard (4 de julho).

O diretor artístico do festival, Paulo Barbosa, destacou, por outro lado, as jam sessions com Ricardo Toscano, no Scat Music Club e Restaurant, no passeio público do Lido, e vários workshops em diversos pontos da cidade.

O responsável salientou também o concerto de apresentação do Funchal Jazz Festival, dia 27 de junho, a cargo do agrupamento Madeira Jazz Collective, composto por sete músicos madeirenses.

"Este é um festival que saiu da ilha e da capital madeirense e agora é uma referência", sublinhou, por seu lado, o presidente da Câmara Municipal, considerando que o mesmo corresponde às ambições da autarquia em ter uma cidade dinâmica, na rota dos grandes acontecimentos e capaz de ancorar o turismo cultural.

Paulo Cafôfo vincou o facto de o Funchal Jazz Festival ser um evento "100% made in Madeira", exceto no que toca aos músicos, tendo em conta que a organização e os principais patrocinadores são regionais.

@Lusa