O festival, que decorrerá no Musicbox de quarta-feira a sábado e nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, cumpre a oitava edição, com propostas recentes e transversais entre o rock e a eletrónica.

Tal como aconteceu no ano passado, o arranque dá-se com música portuguesa, com Sequin (a cantora Ana Miró), Cachupa Psicadélica, Beautify Junkyards, Blac Koyote, Rastronaut e King Kong, com a organização a promover um encontro entre artistas nacionais e agentes e divulgadores europeus.

Segundo a organização, na quarta-feira a assistir aos concertos estarão Bob Van Heur, fundador do Festival Le Guess Who, Bas Flesseman, da empresa Belmont Bookings, Ross Belfer, jornalista da Cool Hunter, assim como Maxime de Abreu, da revista francesa Les Inrockuptibles.

Depois desta noite dedicada aos portugueses, o Urban Routes contará na quinta-feira com o "synth-pop dramático" - descreve a organização - dos norte-americanos Future Islands. O concerto de estreia em Portugal está esgotado há meses e deverá assentar no quarto álbum, "Singles", editado em março.

No total, estão previstas cerca de trinta atuações repartidas pelos seis dias do festival.

Do cartaz destacam-se ainda o regresso de Fujiya & Miyagi e a estreia dos Glass Animals, ambos na sexta-feira, assim como a eletrónica experimental de Tim Hecker e o regresso de Spencer Krug (músico de Wolf Parade e Sunset Rubdown), num solo piano enquanto Moonface, ambos no sábado.

No segundo fim de semana do festival estarão ainda o cantautor norte-americano Timothy Showalter, líder do projeto rock Strand of Oaks e a dupla de hip hop Shabazz Palaces.

Ao longo de todo o festival, há ainda mais propostas de nova música portuguesa, como os Keep Razors Sharp, Memória de Peixe, The Glockenwise, a jovem produtora Nidia Minaj e, em estreia, o projeto Medeiros/Lucas, que junta Carlos Medeiros, referência da música tradicional, e Pedro Lucas, de O Experimentar Na M’Incomoda.

@Lusa