Inês Apenas editou esta sexta-feira, dia 11 de outubro, o seu álbum de estreia, "Éter". O disco apresenta uma sonoridade entre a pop eletrónica e o som orgânico do piano e conta com 13 canções da autoria da cantora, compositora e pianista.
"Este é um álbum sobre a dicotomia entre o real e o ilusório, entre verdadeiro-falso, bem-mal, morte-vida, numa procura sonora constante sobre a perceção da realidade", resume a artista.
"O disco espelha as incongruências da vida e os obstáculos constantes que enfrentamos na nossa sociedade, numa dualidade de realidades, sejam elas verdade ou mentira, criadas na nossa mente, observadas ou sentidas com os nossos cinco sentidos. É um constante misto de sensações, muito ligadas ao mundo dos sonhos, iludindo o próprio ouvinte em muitas das faixas", acrescenta Inês Apenas.
"Éter" foi coproduzido pela artista com Constantino, NED FLANGER, miguele, LEFT., Luar, DØR e YANAGUI e inclui colaborações com IRMA, no single "Se Ao Menos", MALVA ("quase"), Milhanas ("Lágrimas Velhas") LEFT. ("FAKE") e a participação especial do escritor João Tordo.
"O amor à música, à palavra e ao sentimento é a principal razão para colaborar com os artistas que participam no álbum", frisa a cantora em comunicado. A artista confessa ainda que "a participação do João Tordo é um autêntico sonho".
"Li muitos livros dele, é uma escrita muito familiar para mim e é, sem dúvida, o meu escritor preferido. O poema 'Requiem' consolidou toda a narrativa do álbum. Compus a melodia ao piano e foi o momento em que percebi que tinha terminado o disco. O João Tordo conseguiu traduzir em palavras mágicas, pela escrita e com a sua voz, sentimentos e sensações duríssimas sobre morte, luto e amor", remata.
O álbum será apresentado ao vivo no Teatro Maria Matos, em Lisboa (11 de dezembro), no Teatro Aveirense (19 de dezembro) e em Leiria (18 de janeiro), no Teatro José Lúcio da Silva.
Comentários