Segundo Ricardo Morgado, presidente da AAC, a iniciativa visa “lembrar aquele que foi o rosto da liberdade e de ideais que ainda hoje guiam a AAC”.

O programa, em que colabora da Associação José Afonso (AJA), começa hoje, às 11:00, com a inauguração de uma exposição discográfica.

O momento inclui a assinatura de um protocolo de cooperação com a AJA, atuando de seguida um grupo da Secção de Fado da AAC, na Praça do Comércio, na Baixa de Coimbra.

O debate “O rosto da utopia” está marcado para terça-feira, 15:30, no Teatro Paulo Quintela, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Participam Joaquim Vieira, realizador de uma adaptação televisiva da biografia de Zeca Afonso, Adelino Gomes, jornalista, e Rui Pato, músico que acompanhou José Afonso à viola em diversos espetáculos e na gravação dos primeiros discos, nos anos 60 do século XX.

Às 22:00, é exibido o documentário “Não me obriguem a ir para a rua gritar”, nos jardins António Luzio Vaz, adstritos ao edifício da Associação Académica.

A Estudantina Universitária de Coimbra atua no café Santa Cruz, na quarta-feira, à mesma hora.

O programa da semana termina às 21:30 de quinta-feira, dia 23, data em que José Afonso morreu, em 1987, com uma tertúlia no mesmo café histórico da Baixa, com a presença do músico João Afonso, sobrinho de Zeca, e atuações da Tuna e do Orfeon Académico da Universidade de Coimbra.

Também a Câmara de Coimbra retoma este ano, em setembro, a organização do Festival José Afonso, com o qual pretende render homenagem a “um vulto da cultura portuguesa cuja ligação à cidade é um dado incontornável”.

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