Na mesma entrevista, concedida num programa do Canal +, a cantora manifestou o seu apoio ao jornal satírico "Charlie Hebdo".
"Talvez eu não tenha entendido Marine Le Pen. Não tenho a certeza e não quero, acima de tudo, começar uma guerra", minimizou.
"Comigo, as pessoas têm uma ideia do que eu sou, daquilo com que me envolvo, em que acredito e, com muita frequência, quando se sentam para beber comigo, e conversam comigo, compartilham uma perspectiva diferente", acrescentou a cantora.
"O que eu quero é a paz no mundo. O meu primeiro pensamento quando penso em Marine Le Pen é que adoraria encontrá-la, falar com ela e adoraria poder ouvir, da sua boca, diretamente no meu ouvido, aquilo em que ela acredita que sejam os direitos humanos. Não apenas em França, mas no mundo inteiro. Isso é muito importante para mim", convidou Madonna.
A cantora deu então um demorado e apertado abraço em Luz, cartoonista do "Charlie Hebdo", que também participou do programa do Canal +.
"Acho que as suas vidas não foram perdidas em vão", disse Madonna a Luz, com lágrimas nos olhos, referindo-se às vítimas do atentado em Paris, a 7 de janeiro passado.
Na sua última digressão, em 2012, a rainha da pop apresentou um vídeo, no qual Marine Le Pen aparecia com uma suástica na testa. Em julho de 2012, no Olympia, a cantora não mostrou no palco a polémica montagem, mas prestou uma homenagem à "tolerância" em França.
@AFP
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