De acordo com a organização do ciclo, num comunicado hoje divulgado, à 10.ª edição o “Julho é de Jazz” “reúne um elenco de luxo formado por lendas vivas da música de improvisação, artistas nacionais e internacionais já bem conhecidos e nomes emergentes que têm dado muito que falar”.
As dez edições do ciclo serão celebradas com sete concertos e dois documentários, que irão acontecer no pátio exterior do gnration e na sala principal do Theatro Circo.
Um dos destaques desta edição são os Irreversible Entanglements, quinteto constituído pela poetisa/vocalista Camae Ayewa (mais conhecida por Moor Mother), o baixista Luke Stewart, o trompetista Aquiles Navarro, o saxofonista Keir Neuringer e pelo baterista Tcheser Holmes.
O grupo vai apresentar ao vivo em Braga, em 05 de julho, o álbum “Protect your light”, editado no ano passado pela Impulse! Records.
O ciclo “Julho é de Jazz” arranca no dia 3 de julho com a exibição do documentário “Jazzé Duarte”, do realizador Jorge Paixão da Costa, focado no divulgador José Duarte, uma das grandes figuras do jazz português.
O outro documentário incluído na programação, “Cairo Jazzman”, do realizador Atef Ben Bouzid, centrado no Cairo Jazz Festival e no seu fundador, Amr Salah, é exibido a 10 de julho.
O concerto que abre a 10.ª edição do ciclo está marcado para 4 de julho e junta o contrabaixista Carlos Bica, o baterista Mário Costa e o guitarrista Bruno Pernadas.
“Este trio, composto por três dos nomes mais acarinhados e influentes da música nacional, juntou-se pela primeira vez em 2023, a convite do Jazz ao Largo, em Barcelos. Um ano depois, Bica, Costa e Pernadas voltam a reunir-se em palco, desta vez numa encomenda do gnration, onde se vão cruzar com dois jovens músicos de referência internacional: a violinista e compositora francesa Héloïse Lefebvre e o trompetista luso-brasileiro Gileno Santana”.
A 6 de julho há concerto duplo. Ao final da tarde, o contrabaixista André Pizarro Pepe junta-se a Masha Soeiro, no piano, Ivo Rodrigues, no trompete, e Raúl Areias, na bateria, para apresentar “Ecos, Vol. 1”, o primeiro álbum em nome próprio, editado este ano, bem como outras composições inéditas num concerto que contará ainda com outros músicos convidados.
À noite, atua “um dos duos mais importantes da música de improvisação jazz a nível mundial”: o guitarrista John Scofield e o baixista Dave Holland.
Para 11 de julho, está marcada a estreia ao vivo em Portugal da pianista, compositora e produtora Marie Kruttli, que irá antecipar um novo álbum, gravado no final do ano passado e que será editado em outubro, acompanhada pelo baixista Lukas Traxel e pelo baterista Gautier Garrigue.
A 12 de julho, atua a guitarrista norueguesa Hedvig Mollestad, cuja música “junta influências que vão do hard rock e metal até ao jazz de John Coltrane e à música de improvisação contemporânea”.
Hedvig Mollestad estará em palco acompanhada por Ellen Brekken, no baixo, e Ivar Loe Bjørnstad, na bateria.
A 10.ª edição do ciclo “Julho é de Jazz” encerra, a 13 de julho, com o pianista Amaro de Freitas, “um dos principais nomes do jazz brasileiro da atualidade”, que irá apresentar-se em formato trio, com Aniel Someillan no contrabaixo e Rodrigo “Digão” na bateria.
Os preços dos bilhetes para os concertos e exibição de documentários variam entre os quatro e os 25 euros. Além disso, estão disponíveis 50 passes gerais, que dão acesso aos sete espetáculos e aos dois documentários, pelo valor de 50 euros.
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