Enquanto o recinto se vai enchendo progressivamente - são esperadas hoje cerca de 55.000 pessoas -, o promotor Álvaro Covões revelou aos jornalistas a data da próxima edição do festival, que celebrará a décima edição em 2016, altura em que cumprirá o nono aniversário (a primeira edição realizou-se em 2007).

Os bilhetes para 2016 serão postos à venda hoje, mas não foi anunciado qualquer nome do cartaz.

Por ora, a organização concentra-se na nona edição, que decorrerá de hoje a sábado, com mais de 130 concertos e que obrigará os espectadores a fazer muitas escolhas: "São vários festivais dentro de um festival", disse à agência Lusa o promotor, Álvaro Covões.

"Cada festivaleiro tem que fazer o seu próprio festival. Os que melhor aproveitam têm que fazer o trabalho de casa, olhar e definir o seu próprio horário. (...) Lembro-me que, no início, dizíamos que o nosso desejo era que as pessoas saíssem daqui com um sentimento de 'foi fantástico, grandes concertos, mas não consegui ver tudo, tenho que voltar'", afirmou.

Ao fim de nove edições, a realização deste festival de música "representa uma aposta ganha" para o concelho de Oeiras, afirmou à agência Lusa o presidente da câmara, Paulo Vistas.

"Atingiu uma maturidade e níveis de reconhecimento muito elevados e ganhou o estatuto de estar entre os melhores festivais da Europa. Há um impacto muito forte na economia local", afirmou o autarca, sem adiantar números.

Hoje o primeiro dia do festival Nos Alive está esgotado, sendo esperadas cerca de 55.000 pessoas - a capacidade máxima do recinto - para ver nomes como Muse, Ben Harper & The Innocent Criminals, Django Django, Metronomy, Tiga ou Capitão Fausto, o grupo português que substitui a cantora Jessie Ware, que cancelou.

No total são seis palcos, entre os quais um coreto - feito sobretudo de música portuguesa - e um palco dedicado à comédia, onde hoje estará, por exemplo, o músico e artista plástico Manuel João Vieira.

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