O espetáculo único e irrepetível faz parte da segunda edição do Festival Rádio Faneca, que irá decorrer de 6 a 8 de junho, e que conta com a participação da banda Crassh, um grupo de percussionistas habituado a interagir com o público.

Ricardo Baptista, coordenador da Orquestra da Bida Airada, explicou à Lusa que a ideia é criar uma performance que tenha conteúdo musical, mas que possa ser participada por todos os que se quiserem envolver. "Este projeto não é destinado a músicos de Ílhavo, profissionais ou amadores. É para toda a gente que queira participar num projeto que tem esta função de juntar pessoas de diferentes idades e formações musicais", disse.

Atualmente, estão inscritas mais de cem pessoas, de várias idades, incluindo elementos de um rancho folclórico, músicos que provêm de várias áreas desde bandas filarmónicas até escolas de música, e pessoas sem qualquer formação musical.

"Estas pessoas sentem que estão a dar uma coisa que lhes é absolutamente genuína e própria e que mais ninguém podia dar. A única coisa que temos de fazer é estimular as pessoas e motiva-las a participar com aquilo que têm, seja com um som, seja um instrumento, seja uma canção que conhecem", referiu Ricardo Baptista.

Os ensaios da Orquestra da Bida Airada já começaram e vão decorrer ao longo de todo o mês de maio. Na passada quinta-feira decorreu o terceiro ensaio para as pessoas sem formação musical, depois de dois primeiros ensaios dirigidos aos músicos e aos elementos de um rancho folclórico.

Munidos com baquetas e baldes de plástico, os participantes foram-se desinibindo e aos poucos começaram a executar o que lhes era pedido pelos músicos da banda Crassh.

A Orquestra da Bida Airada é uma das iniciativas do Festival Rádio Faneca, organizado pelo Centro Cultural de Ílhavo (CCI), que cruza diversos públicos, faixas etárias e áreas artísticas, estando centrado nas performativas, na música e no audiovisual.

O programa inclui alguns concertos em espaços inusitados, como nos becos ou num estabelecimento comercial que já foi o antigo teatro, performances artísticas em casas de pessoas e um jogo para descobrir as vielas e os becos desta zona, entre outras iniciativas.

O diretor do CCI, José Pina, diz que o festival é feito com as pessoas de Ílhavo, mas é aberto a toda a população em geral, adiantando que esperam uma grande presença de público. "Já temos pessoas a perguntar pela capacidade hoteleira em Ílhavo e na região e que vêm de sítios bastantes distantes, que estão interessadas em vir e em participar em algumas ações do programa", adiantou o mesmo responsável.

@Lusa

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