Em entrevista à Billboard, McCartney confessou: “Se estiver naquele ponto em que penso ‘Não tenho a certeza acerca disto’, interpelo o John, do outro lado da sala”. “Ele dirá: ‘Não podes ir por aí, homem’. E eu direi: ‘Tens razão. E por aqui?’. ‘Sim, está melhor’. Temos uma conversa. Eu não quero perder isso”, relatou.

Numa entrevista reveladora, McCartney afirmou ainda ter enterrado o machado de guerra com Yoko Ono, e negou ter havido, algum dia, um problema a sério com a mulher do seu colega. Compreensivelmente, revelou também não ter qualquer intenção de perdoar o assassino de Lennon, Mark Chapman, mesmo sendo um «coração mole».

“Se o John a amava, é porque havia algo nela. Ele não era estúpido. E o que vais fazer? Vais guardar um rancor que nunca, na verdade, tiveste? George [Harrison] dir-me-ia: ‘Tu não queres esse tipo de coisas na tua vida’”, contou.

Sobre o assassino de Lennon, disse apenas: “Eu acho que conseguiria muito bem perdoar qualquer pessoa. Mas não vejo por que haveria de o querer perdoar. Trata-se de um tipo que fez algo maluco e terminal. Porque deveria eu abençoá-lo com o meu perdão?”.