Nos últimos meses, os meios de comunicação dos Estados Unidos têm analisado o possível impacto inflacionista dos concertos de, Taylor Swift. A digressão "The Eras Tour" já levou a aumentos nos preços de hotéis, da alimentação e até dos combustíveis nas cidades onde a artista atuou.
No entanto, a cantora poderá ter um impacto ainda maior na economia americana e mundial, caso decida responder aos pedidos de líderes mundiais para apelar ao voto da população mais jovem nas eleições americanas e para o Parlamento Europeu.
Segundo um relatório da XTB, corretora orientada para o trading, a potencial influência de Taylor Swift tem sido alvo de análise, nomeadamente junto dos eleitores democratas, devido à aproximação das eleições norte-americanas. O apoio da cantora norte-americana pode ser um trunfo fundamental para o partido de Joe Biden - em 2020, a artista apoiou o atual presidente dos Estados Unidos.
"A influência da artista poderá ainda estender-se a uma maior fatia do eleitorado jovem masculino, caso Travis Kelce, namorado da cantora e conhecido jogador da liga de futebol norte-americano, se juntar aos esforços de Swift e apoiar a candidatura de Joe Biden", destaca o relatório.
Já os apoiantes de Donald Trump não deverão ser tão influenciados pela artista pop. "Ainda assim, o simples apelo de Taylor Swift deverá levar também uma parte do eleitorado republicano a dirigir-se às urnas, como já aconteceu anteriormente, incluindo nas últimas eleições norte-americanas", frisa a XTB.
De acordo com as estatísticas do YouGov para o jornal espanhol El País, cerca de um terço dos cidadãos norte-americanos admitem que gostam da música de Taylor Swift e 6% consideram-se “fãs devotos”. Já 19% dos fãs dizem mesmo que votariam na cantora caso ela se candidatasse às eleições presidenciais.
O estudo revela ainda que os Democratas são os principais fãs da artista (49%), apresentando números muito superiores aos dos Republicanos (26%) ou dos Independentes (21%).
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