A conclusão do negócio acontece nove meses depois do Governo ter aprovado a venda do Pavilhão Atlântico ao consórcio Arena Atlântida, composto pela promotora Ritmos & Blues, pelo promotor Luís Montez, em nome individual, pela atual equipa gestora daquele equipamento e pelo Banco Espírito Santo.

O consórcio compra o equipamento por 21,2 milhões de euros.

O Governo decidiu em 2012 vendeu o Pavilhão Atlântico no âmbito da reestruturação do setor empresarial do Estado e depois de ter anunciado a intenção de extinguir a Parque Expo, a empresa criada nos anos 1990 para promover a construção da Expo'98, da qual o equipamento fazia parte.

O negócio da venda do Pavilhão Atlântico acabou por se arrastar por vários meses, porque a Autoridade da Concorrência decidiu fazer uma "investigação aprofundada" ao processo e aos compromissos assumidos pelo consórcio vencedor.

A venda do Pavilhão Atlântico inclui ainda a empresa de venda de bilhetes Blueticket.

O Pavilhão Atlântico é conhecido sobretudo por acolher concertos e eventos culturais, mas Jaime Fernandes explicou à Lusa que um dos planos do consórcio é procurar negócios em novos mercados, nomeadamente na área de eventos de empresas, para o acolhimento, por exemplo, de feiras ou lançamentos ligados ao setor automóvel.

O Arena Atlântida está a definir a nova imagem e designação (branding) do Pavilhão Atlântico, estando em cima da mesa, ainda sem confirmação, um acordo com a PT.

@Lusa