A canção que tem como nome “Os Lobos”, a alcunha da seleção portuguesa no râguebi internacional, vai ser apresentada no final deste mês, em data a coincidir com o início da preparação de Portugal para a competição e, assegurou o dirigente, “vai ser um sucesso”.
Trata-se de “uma ideia antiga”, acrescentou Amado da Silva, que entende que as seleções devem “ter uma música ligada ao râguebi a nível nacional”, com o projeto a começar a ganhar forma “antes do último Mundial” para o qual a seleção portuguesa falhou o apuramento, sob a sua liderança, em 2011.
“E para os melhores, os melhores. E os melhores são os Xutos & Pontapés. Na altura, falámos logo e agora, que fomos apurados para o Mundial, voltei a ligar-lhes e a concretizar um sonho que tínhamos todos e que está a resultar muito bem”, disse Carlos Amado da Silva.
Em aberto está a possibilidade de os Xutos realizarem “um concerto ou dois em França”, nas “vésperas dos jogos” da seleção portuguesa no Mundial, mas a confirmação ainda está dependente da disponibilidade de agenda da banda e da viabilidade financeira da operação.
“São coisas delicadas, que custam algum dinheiro e não podemos correr riscos nesta altura, com as dificuldades que temos. Têm de ser situações de promoção, sim, mas também têm de ser economicamente interessantes”, explicou o dirigente.
A agência Lusa tentou também obter uma declaração de elementos dos Xutos & Pontapés, mas a banda não estará disponível para prestar declarações antes da apresentação oficial do tema, segundo um representante.
A seleção portuguesa de râguebi vai disputar o Mundial de França2023, que se realiza naquele país entre 08 de setembro de 28 de outubro.
Portugal, que participa apenas pela segunda vez na maior competição mundial de seleções da modalidade, vai disputar o Grupo C contra País de Gales (16 de setembro), Geórgia (23 de setembro), Austrália (1 de outubro) e Ilhas Fiji (8 de outubro).
Os Xutos & Pontapés surgiram há 44 anos, contando a partir do primeiro concerto, a 13 de janeiro de 1979, nos Alunos de Apolo, em Lisboa.
Mesmo depois da morte do guitarrista Zé Pedro, em 2017, a banda manteve-se ativa, em palco e em estúdio, com Tim (vocalista e baixista), João Cabeleira (guitarrista), Gui (saxofonista) e Kalú (baterista).
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