
"Superman", o mais recente filme de ação de grande orçamento protagonizado pelo icónico super-herói da DC, chegou ao topo das bilheteiras norte-americanas no seu fim de semana de estreia, com 122 milhões de dólares em vendas de bilhetes, segundo estimativas da indústria no domingo.
Acrescem 95 milhões de 79 mercados internacionais, para um lançamento global estimado em 217 milhões, superior aos 200 das previsões.
O filme da Warner Bros. e da DC Studios — dirigido por James Gunn — é protagonizado pelo promissor David Corenswet como o Homem de Aço, e por Rachel Brosnahan, estrela da série "A Maravilhosa Sra. Maisel", como o seu eterno interesse amoroso, Lois Lane. A supermodelo portuguesa Sara Sampaio mostra uma versão diferente de Eve Teschmacher, a assistente e namorada do vilão Lex Luthor, papel de Nicholas Hoult.
É o sexto filme da Warner a estrear em primeiro lugar este ano, um feito que mais nenhum estúdio conseguiu.
Mas à produção também foi pedido que salve uma saga: trata-se de um relançamento que visa relançar o chamado Universo DC de filmes de super-heróis e livrar os dois estúdios da reputação de produzirem filmes medíocres que não tiveram boa aceitação do público, amplamente ofuscados pelo Universo Cinematográfico Marvel da Disney.
Por agora, é apenas o terceiro filme de 2025 a ter uma estreia doméstica acima dos 100 milhões, juntamente com "Um Filme Minecraft", também da Warner, e a versão em imagem real de "Lilo & Stitch", da Disney. Trata-se de um feito muito significativo para um filme na era pós-pandemia e principalmente para o género em crise dos super-heróis.
"Esta é uma estreia nacional excecional para o sétimo capítulo de uma história de super-heróis filmada há mais de 75 anos", disse o analista David A. Gross, da Franchise Entertainment Research.
"James Gunn optou por não depender de grandes estrelas. A narrativa e a produção estão a fazer aqui o trabalho", notou.
"Mundo Jurássico - Renascimento" — o mais recente filme da saga de dinossauros de sucesso — caiu para o segundo lugar na sua segunda semana de lançamento, arrecadando 40 milhões de dólares nos EUA e Canadá, informou a Exhibitor Relations.
Com 232,1 milhões no mercado doméstico e a passar uma marca simbólica para chegar quase aos 530 milhões a nível global, o filme protagonizado por Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali leva os espectadores a uma ilha abandonada, um centro de pesquisa do parque temático original "Parque Jurássico", onde escondem-se segredos... e dinossauros geneticamente modificados.

Ainda com muita força, "F1: O Filme", o filme da Apple e da Warner Bros. com Brad Pitt no papel de um piloto de Fórmula 1 fracassado que tem uma última oportunidade de redenção, ficou em terceiro lugar, com mais 13 milhões, chegando aos 136 no mercado interno e mais de 375 a nível global.
"Como Treinares o Teu Dragão", a nova versão em imagem real do popular filme de animação de 2010 da Universal e da DreamWorks Animation, arrecadou mais 7,8 milhões de dólares, elevando o total na América do Norte para os 239,8 milhões. Ao quinto fim de semana nas salas, as receitas globais passaram os 550 milhões de dólares.
"É verão e os grandes filmes são barulhentos e visualmente deslumbrantes: 'Superman', 'Jurássico', 'F1' e 'Como Treinares o Teu Dragão'", disse Gross.
E acrescentou: "O público quer ser transportado e levado para longe, e está a conseguir o que quer."
"Elio", o mais recente filme de animação original da Pixar, a história de um miúdo que é confundido por extraterresres com um embaixador intergaláctico da Terra, terminou entre os cinco primeiros, com mais 3,9 milhões, elevando o total doméstico para uns discretos 63,7 milhões. No exterior, as receitas estão ainda pior, nos 53,6 milhões, mas o suficiente para passar a marca dos 100 milhões no total, longe dos 150 a 200 milhões que terá custado, sem incluir o marketing.
Nesta trajetória, será um dos dos filmes com menos receitas da história do aclamado estúdio de animação.
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