Apresentado hoje, e a decorrer de 6 a 16 de fevereiro, em Guimarães, a 10.ª edição do GUIdance vai ter a coreógrafa Vera Mantero em destaque e o festival apresenta-se "carregado de simbolismo", representando "a continuação do investimento" na dança.

Além dos espetáculos, terá as "já habituais" atividades paralelas, desde 'masterclasses' a debates e 'talks' pós-espetáculos.

"É uma edição carregada de um simbolismo e de um caminho que se tem feito. Há um regresso de mulheres fortes, em palco", disse o diretor artístico do festival, Rui Torrinha.

Segundo o responsável, o GUIdance representa também "o privilégio e responsabilidade de continuar a investir na dança", tendo a edição de 2020 um cunho especial: "Quisemos intencionalmente apostar nas coreografas portuguesas. Espetáculos muito fortes. E uma aposta na Vera Mantero, que vai estrear uma peça e mostrar algum do seu reportório", apontou.

Para Rui Torrinha, o GUIdance 2020 será um "acontecimento com um grupo de mulheres fortes e três homens alinhados com elas".

A programação arranca a 06 de fevereiro, no palco do Centro Cultural Vila Flor (CCVF), às 21:30, com Tânia Carvalho e "Onironauta", e, no dia seguinte, sexta-feira, acontece a primeira das estreias nacionais do evento, com o espetáculo de Vera Mantero e Jonathan Uliel Saldanha, "Esplendor e Dismorfia".

No sábado, será Joana Castro com "Rite of Decay" a abrir o dia no Centro Internacional de Artes José de Guimarães, às 18:30, outra estreia absoluta, seguindo-se, já no CCVF, a Akram Khan Company, com "Outwitting the Devil", uma estreia nacional marcada para as 21:30.

No dia 12 de fevereiro, o GUIdance volta ao CCVF às 21:30, novamente com Vera Mantero e "Os Serrenhos do Caldeirão, Exercícios em Antropologia Ficcional", seguindo-se, no dia 13, também no CCVF, Marlene Monteiro Freitas com "Bacantes - Prelúdio para uma Purga".

Um dia depois, 14 de fevereiro, Sofia Dias & Vitor Roriz sobem ao palco do CCVF, às 21:30, com "O que não acontece" e, no sábado, às 16:00 no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), a arte de Fernanda Fragateiro e a dança de Aldara Bizarro combinam-se em "Caixa para Guardar o Vazio".

No penúltimo dia, 15 de fevereiro, Elizabete Francisca apresenta-se no CIAJG, às 18:30, com "Dias Contados", em estreia absoluta, seguida do espetáculo, às 21:30, já no CCVF, de Marie Chouinard "The Rite of Spring + Henri Michaux: Mouvements", outra estreia nacional.

Para encerrar, no domingo, 16 de fevereiro, sobe ao palco do CCVF "Des Gestes Blancs", de Naif Production, a derradeira estreia nacional do GUIdance 2020.

Para a edição do próximo ano estão disponíveis vários pacotes de assinaturas, com os preços de 20 a 30 euros.