Troy Ave, nome artístico de Roland Collins, de 33, é acusado de tentativa de homicídio e de posse ilegal de arma.

Imagens de câmaras de telemóveis mostram a multidão em pânico, a tentar sair do clube Irving Plaza, no coração de Manhattan, perto da Union Square, enquanto tiros eram disparados às 22h15, hora local.

O tumulto começou pouco antes de T.I. subir ao palco.

"Supõe-se que a nossa música salva vidas, como fez no meu caso e no de muitas outras pessoas", escreveu T.I. no Instagram, depois de manifestar os seus pêsames aos familiares do morto e de dedicar as suas orações aos feridos.

Um homem de 33 anos, atingido no estômago, foi declarado morto no hospital, segundo a Polícia.

As outras três vítimas - dois homens com entre 30 e 34 anos e uma mulher de 26 anos - foram hospitalizadas, de acordo com a mesma fonte.

A mulher e o homem de 30 foram baleados na perna, e a terceira vítima, no peito.

Os tiros foram disparados na área VIP, no segundo andar do clube, indicou a repórteres William Aubrey, investigador de Nova Iorque. A Polícia ainda desconhece as razões do tiroteio.

Funcionários do Irving Plaza, espaço com capacidade para cerca de 1.025 pessoas, recusaram-se a comentar o caso.

Dois "sites" de hip-hop publicaram que um dos feridos era Troy Ave, um rapper de Nova Iorque.

T.I., cujo nome verdadeiro é Clifford Joseph Harris, de 35 anos, é um rapper e ator americano, com um passado tumultuoso. Passou sete meses na prisão em 2009 por tentar comprar armas a traficantes, que eram, na verdade, informadores da polícia.

Dois anos mais tarde, ficou 10 meses preso por violar os termos da sua liberdade condicional, num caso de drogas.

Três sucessivos álbuns entre 2006 e 2008 - "King," "T.I. vs. T.I.P." e "Paper Trail" - alcançaram o primeiro lugar na Billboard, nos Estados Unidos. O rapper também já ganhou três Grammys, um por "My Love", colaboração com a estrela pop Justin Timberlake.

Todos os anos, milhares de americanos são vítimas de violência armada, mas os tiroteios são relativamente raros em clubes, onde os segurança são, geralmente, responsáveis por garantir que ninguém entra com uma arma.