A 13 de fevereiro de 1946, há exactamente 73 anos, a United Nations Radio (Rádio das Nações Unidas) emitiu pela primeira vez um programa em simultâneo para seis países. Em desde 2011, a Unesco decidiu tornar este dia o Dia Mundial da Rádio.
Ao contrário do que muitos previram e ao contrário do que os The Buggles cantavam - "video killed the radio star"-, nem a televisão, nem a internet conseguiram ditar o fim da rádio.
Segundo um estudo da Marktest, citado pela Rádio Renascença, Portugal tem 8,5 milhões de consumidores de rádio, que ouvem em média três horas por dia uma ou várias estações. No total, cerca de 80% dos residentes em Portugal continental com 15 anos ou mais ouvem rádio pelo menos uma vez por semana, enquanto 56% confessa ouvir todos os dias.
O pico destacado de consumo de rádio acontece entre as oito e as nove da manhã. O segundo topo do dia acontece entre as 16h00 e as 18h00, perto da hora do regresso a casa.
Segundo a Marktest, 17% dos ouvintes de rádio em Portugal fazem-no através dos sites das várias estações. Mas o rádio do carro continua a dominar: mais de seis milhões de pessoas ouvem rádio no carro, o que representa 72,4% dos residentes no continente com 15 e mais anos.
O rádio portátil é o segundo suporte com mais utilizadores (16,0%). Já o telemóvel o terceiro, com 15,7%, num total de um milhão e 345 mil ouvintes. Mas se tivermos apenas em consideração os mais jovens (15-24 anos), a percentagem de audição de rádio pelo telemóvel quase duplica: 88,4% ouve rádio pelo auto-rádio, 6,4% no rádio portátil e 27,9% no telemóvel.
De acordo com uma outra análise da Marktest, são os residentes no Grande Porto que mais ouvem rádio (59,2%).
As estações Rádio Comercial e RFM foram as que, ao longo de 2018, registaram a maior audiência acumulada de véspera, 17,2% e 16,6%, respetivamente. O estudo avança ainda a RFM lidera na região norte e que região Sul é a que apresenta afinidade mais elevada com a Rádio Comercial.
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