Ana Filomena Amaral é a única participante lusófona no certame, coincidindo com a edição em língua bengali do seu romance “A Casa da Sorte”, publicação que contou com apoio da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB) e do Instituto Camões.

O festival, que conta com mais de 300 participantes, tem-se tornado numa plataforma literária global, reunindo pensadores, escritores e formadores de opinião de todos os continentes, na defesa da liberdade de expressão.

A escritora portuguesa participa, logo no primeiro dia do festival, num painel intitulado “O olhar feminino. Como capturar a vida de uma mulher num texto? Quão diferente é a narrativa quando escrita do ponto de vista de uma mulher?”, com a ex-atriz canadiana Emily Perkins, a autora e investigadora ucraniana Eugenia Kuznetsova e o autor e músico irlandês Tadhg Mac Dhonnagáin, com moderação da escritora indiana Saskya Jain.

Dois dias depois, a autora de “O Cassador de Muros” participa numa sessão intitulada “Noutras palavras”, coordenada pela escritora indiana Arunava Cinha, com a editora Mini Krishnan, a autora Daisy Rockwell, a professora na Universidade Jamia Millia Islamia Baran Farooqi e o professor na Universidade de Bangalore K. Sreenivasa Rao. Nesta sessão, em foco estará a tradução e o seu crescente potencial na área editorial.

Ana Filomena Amaral vai intervir, no dia 23, no painel “Antropoceno, sonhos e distopias”, coordenado pelo escritor e ambientalista Avay Shukla, com a participação dos autores Helene Bukawoski e Sudeep Sen.

Este painel, no encerramento do festival, reúne escritores e poetas para “discutir as razões das suas escolhas temáticas e a tarefa de enfrentar uma das questões mais urgentes da humanidade”, segundo a organização.

Ana Filomena Amaral escreve há mais de 25 anos, dividindo os seus títulos entre a ficção e o ensaio. Em 1987 publicou “Góis Entre o Rio e a Montanha”, em 1999 a monografia histórica “Avintes na Margem Esquerda do Douro”, e em 2009 “Maria de Lourdes Pintasilgo - Os Anos da Juventude Universitária Católica Feminina (1952-1956)”.

É autora, entre outros, dos romances “Uma porta abria-se a fogo” (1989), “O segredo do Cavalo Marinho” (1995), “A Casa da Sorte” (2004), “A Coroa de Góis” (2007) e “Pão e Água” (2011).

Em agosto de 2015 venceu o Prémio Internacional Cidade de Araçatuba, no Brasil, com o conto “Mulheres de Água”.

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