De acordo com a organização, todos os esforços estão a ser feitos para garantir que o maior número possível de artistas possa atuar ao vivo durante a competição, cuja final está marcada para o dia 22 de maio, no estádio Ahoy, na cidade holandesa de Roterdão.
O concurso de música, que é seguido anualmente por milhões de espectadores na Europa e em todo o mundo, já foi adiado no ano passado devido à pandemia.
Os organizadores adotaram uma "abordagem determinada, mas realista" devido à COVID-19 e "decidiram que a 65.ª edição da competição não pode ser realizada de forma 'normal' em 2021", explicam em comunicado.
"O Festival Eurovisão da Canção certamente terá o seu tão esperado regresso em maio, apesar da pandemia", disse Martin Oesterdahl, supervisor executivo do concurso, acrescentando que "infelizmente, [é] impossível celebrar o evento como costumamos fazer".
Os organizadores dizem que têm em mente um "evento socialmente remoto" com o maior número possível de artistas ao vivo, mas sem público ou com público limitado. O concurso também deverá respeitar todas as medidas de segurança rígidas, como testes frequentes de COVID-19, adiantou a organização.
O governo holandês garantiu que todos os artistas, de todas as nacionalidades, poderão entrar no país, acrescentaram os organizadores.
Outra opção contemplada pelos organizadores é a transmissão do concurso ao vivo de Roterdão, mas com as atuações dos concorrentes gravadas, com pouca ou nenhuma presença.
A terceira opção é de uma festival "confinado", em que será seja gravado. A decisão da organização será conhecida nas próximas semanas.
Este ano, o Festival Eurovisão da Canção é realizado na Holanda porque o último vencedor do concurso é do país, Duncan Laurence, que ficou em primeiro lugar na edição 2019 em Tel Aviv (Israel).
Em princípio, esperava-se 65 mil espectadores no estádio Ahoy em Rotterdam, onde seriam organizados nove espetáculos diferentes, incluindo a final.
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