A banda de ‘indie rock’ Flying Cages apresenta o álbum "Woolgather" no Salão Brazil, em Coimbra, na quinta-feira, seguindo-se concertos em Lisboa e no Porto, para mostrar um trabalho "mais maduro".

O lançamento do álbum que sucede a "Lalochezia" surgiu após a banda de Coimbra ter vencido o concurso Vodafone Band Scouting de 2015, que garantia a gravação de um álbum em estúdio, disse à agência Lusa o baterista da banda, Rui Pedro Martins.

"Não estávamos à espera de ganhar o concurso. Apesar de já termos começado a fazer música, não pensávamos em lançar um álbum tão rapidamente. Em poucos meses, acabámos por compor as músicas e as vozes secundárias foram já improvisadas no estúdio", referiu.

A sonoridade e as letras das músicas do novo trabalho de Flying Cages, explicou, cola-se ao próprio título do álbum, "Woolgather", que remete para a ideia de "’stargazing’ e ‘daydreaming’ [sonhar acordado]".

"As letras são todas em torno de uma hipótese deixada em aberto" e, na sonoridade, a banda deu espaço para partes "mais instrumentais, com mais harmonias vocais", e para a introdução de teclados, depois de um primeiro álbum "mais corrido, mais a esgalhar", sublinhou Rui Pedro Martins.

Segundo o baterista, este trabalho é "mais maduro", assinalando também a evolução de uma banda não muito preocupada com a sua identidade.

"Estamos numa fase em que ainda estamos a criar a personalidade", afirmou o baterista.

O álbum foi editado pela Pontiaq e está disponível no spotify e à venda nos concertos.

A banda é composta por Zé Maria Costa na voz e guitarra, Francisco Frutuoso na guitarra, Bernardo Franco no baixo e Rui Pedro Martins na bateria.

O grupo começou por tocar em 2011, quando ainda os seus membros andavam no ensino secundário e lançou em 2016 o seu primeiro álbum, intitulado "Lalochezia".

Para além do concerto de apresentação do álbum na quinta-feira, às 22:00, no Salão Brazil, os Flying Cages têm já marcadas datas no Sabotage, Lisboa, sexta-feira, no Carmo 81, em Viseu, sábado, no Espaço A, em Freamunde, dia 25, e, a 7 de abril, no Plano B, Porto.