O órgão regulador diz que a resolução deve ser revogada porque o juiz ignorou "os princípios fundamentais da economia e do senso comum".

Uma vitória do Departamento de Justiça teria grandes consequências porque a AT&T concluiu a operação a 14 de junho, dois dias depois de receber a aprovação do juiz Richard Leon, que encerrou uma disputa de vários meses.

A AT&T, maior operadora de televisão a cabo nos Estados Unidos e a segunda maior operadora de telefonia móvel, argumentou que os seus negócios são diferentes dos da Time Warner. A empresa prometeu que a sua nova aquisição, renomeada como Warner Media, operará de forma independente até 2019.

Na sua decisão de 12 de junho, o juiz Leon apontou que o governo não apresentou nenhuma prova de que a fusão poderia prejudicar os consumidores.

O caso tomou um rumo político com as críticas de Donald Trump à CNN, uma das marcas mais importantes do grupo Time Warner.

A transação foi anunciada em 2016 e totaliza 85 bilhões de dólares.