Estreado em Montemor-o-Novo, em 25 de setembro de 2020, “Homem-agem” tem direção artística e dramaturgia de Teresa Vaz.

“Caminhamos numa progressiva deterioração. Assim, é urgente ganhar a passada do tempo e fixar as nossas raízes e, no entanto, destruímos constantemente quem nos criou”, lê-se numa nota do coletivo Bestiário sobre o espetáculo.

“Homem-agem” desenvolve-se numa “tensão entre o que foi e o que poderá ser que nos resta agir num presente trémulo”, numa espécie de homenagem que pressupõe sempre “agir”, acrescenta a nota.

O Bestiário acrescenta tratar-se de uma homenagem que é “talvez” uma forma de “sentir menos a solidão” e de se sentirem mais perto da “procedência” numa altura em que o tempo se esgota.

“Homem-agem” é uma criação, texto e interpretação de Afonso Viriato, Helena Caldeira, Miguel Ponte, Teresa Manjua e Teresa Vaz.

O espaço cénico e a curadoria de figurinos é de Bruna Mendes, o desenho de luz de Manuel Abrantes, e a operação de luz e som de Evelin Bandeira.

A peça tem sessões na quinta e sexta, às 20h00, e ao sábado e domingo, às 11h00.