A investigação conduzida pelo historiador Geoffrey Marsh durante dez anos rebateu a tese segundo a qual William Shakespeare (1564-1616) tinha vivido entre 1597 e 1598 no local preciso da estação de metro, revelando que foi um pouco mais longe, na rua Great St. Helen, onde atualmente se encontram edifícios de escritórios.
O historiador, que é o diretor do departamento de teatro do Museu Victoria&Albert, de Londres, concluiu que Shakespeare foi inquilino da empresa Leathersellers, que detinha o comércio de peles na época isabelina, noticiou a televisão pública britânica BBC.
“Poucos anos depois de se mudar de Stratford para Londres, estava a viver num dos bairros mais ricos da cidade, junto de personalidades poderosas, comerciantes internacionais ricos, médicos da sociedade e peritos musicais”, afirmou Marsh.
O historiador sustentou que “viver num dos lugares importantes de Londres terá elevado a posição de Shakespeare, ao mesmo tempo que desenvolvia a sua carreira, tentava obter um escudo de armas para a sua família e planeava comprar uma casa espetacular e cara em Stratfford”.
O centro da cidade de Londres foi devastado por um incêndio em 1666.
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