De acordo com informação divulgada pelo museu, a exposição ficará patente até 17 de fevereiro de 2019, integrando a programação no âmbito do 20.º aniversário da instituição.
Comissariada por Estelle Pietrzyk, diretora do MAMCS, "Joana Vasconcelos: I want to break free" apresenta uma seleção de obras que inclui algumas das peças mais icónicas do início da carreira da artista, como "Flores do Meu Desejo" (1996-2010), "Spot Me" (1999) e "Vista Interior" (2000).
Também serão expostas as obras "Strangers in the Night" (2000), "Spin" (2001), "Airflow" (2001), "Una Dirección" (2003), bem como "Coração Independente Vermelho #1" (2008), "Betty Boop" (2010), da série "Sapatos", e "Material Girl" (2015), da série "Valquírias".
A inauguração da exposição - numa área de 600 metros quadrados - está prevista para as 18:00 de quinta-feira, e abre ao público na sexta-feira.
De acordo com o museu, o espaço da exposição será decorado com carpetes e serão criados corredores para um ambiente de "residência extravagante, onde os objetos ganham poderes extraordinários".
"As obras têm em comum o facto de oferecerem aos visitantes uma oportunidade de olhar de forma diferente para o quotidiano como forma de o transcender, levando-os a um mundo alternativo, de jogo e encanto", segundo o texto do museu.
Vasconcelos "é uma artista que usa o humor no seu trabalho e, ao mesmo tempo, um conteúdo político e de crítica social sustentado na atualidade", através de instalações e objetos que utilizam crochet, retalhos de tecido, cerâmicas, plástico, em objetos do uso do dia a dia, desde talheres, a tachos a tampões.
Nascida em 1971, Joana Vasconcelos foi a primeira artista mulher a apresentar o seu trabalho no Palácio de Versailles, em 2012.
Representou Portugal na Bienal de Arte de Veneza, em 2013, e tem atualmente patente no Museu Guggenheim, em Bilbao, a exposição individual "I'm your mirror", com 35 obras, até 11 de novembro.
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