“18 de maio, dia do conselho de ministros europeus da Cultura, é também o dia em que será lançada a primeira ‘raspadinha’ do Património”, afirmou hoje a ministra da Cultura, Graça Fonseca, numa audição regimental na comissão parlamentar de Comunicação e Cultura.
A Lotaria do Património Cultural, que chegou a ser anunciada para o ano passado, foi inscrita no Orçamento do Estado de 2021 para ajudar a responder a “necessidades de intervenção de salvaguarda e investimento”, em património classificado ou em vias de classificação, segundo as prioridades definidas pelo Governo para este ano.
Além de servir para angariar verbas que irão reforçar o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural, segundo Graça Fonseca, a Lotaria do Património Cultural tem também o objetivo de “envolver todos”.
“Para que cada cidadão se sinta parte da missão nacional de preservar o património. Fazer com que cada um de nós se sinta parte de algo que tem de ser de todos. 2021 será também o ano de envolvermos todos nesta missão nacional”, afirmou.
A secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, na mesma audição parlamentar, lembrou que a Lotaria do Património “esteve prevista no Orçamento do Estado para 2020”, mas só agora é lançada visto que o seu lançamento envolve um “processo muito complexo, nomeadamente no que diz respeito a questões de segurança”.
“Temos vindo a trabalhar com a Santa Casa da Misericórdia [parceira do Governo nesta iniciativa], na perspetiva de a lançarmos no dia 18 de maio de 2021”, disse.
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