A atriz, que sofreu dois acidentes vasculares cerebrais no ano passado, morreu na cidade de Rancho Mirage, na Califórnia.
Nascida em Seattle, em 1921, Carol Channing estreou-se aos 19 anos, em Nova Iorque, num musical de Marc Blitzstein, antes de chegar à Broadway com a versão original para palco de "Os Homens Preferem as Louras", em 1949.
Seguir-se-iam "The Vamp", em 1956, e "Show Girl", em 1961, que lhe deram as primeiras nomeações para os prémios Tony da Broadway, como melhor atriz de um musical, galardão que conquistou em 1964, com o desempenho em "Hello, Dolly", que celebrizou antes de Bette Midler e Barbra Streisend.
Channing somou mais de 5.000 representações como Dolly Levi, o papel escrito por Jerry Herman e Michael Stewart, a partir da história de Thornton Wilder.
Em 1968, foi a vez de conquistar um Globo de Ouro, pelo papel em "Millie, Rapariga Moderna", musical em que também se distinguiram Julie Andrews e Mary Tyler Moore.
Channing entrou na American Theatre Hall of Fame em 1981 o recebeu o prémio Tony de carreira em 1995.
Quando, em 1973, em plena investigação do Caso Watergate, o nome de Carol Channing surgiu numa lista de "inimigos a abater" do presidente norte-americano Richard Nixon - que viria a demitir-se -, a atriz da Broadway disse publicamente que esta era uma das suas maiores distinções.
Em 2002, publicou a autobiografia "Just Lucky I Guess" e, em 2012, a realizadora Dori Berinstein dedicou-lhe o documentário "Larger Than Life".
A atriz completaria 98 anos no dia 31 de janeiro.
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