Uma mulher que processou o cantor Bob Dylan por alegadamente abusar sexualmente dela quando tinha 12 anos desistiu do caso depois dos advogados do artista a acusarem de destruir provas.

Em agosto do ano passado, a queixosa, cuja identidade não é conhecida, avançou com um ação alegando que Dylan abusou dela durante um período de seis semanas entre abril e maio de 1965.

A dação dizia que o cantor "explorou o seu prestígio como músico" para fornecer "álcool e drogas e abusar sexualmente" da mulher.

Na quarta-feira, a equipa jurídica de Dylan enviou uma carta ao tribunal federal acusando a queixosa de apagar mensagens de texto importantes e sugeriu que "sanções monetárias" eram necessárias.

Na quinta-feira, a mesma equipa informou que a mulher tinha desistido do caso. Os advogados dela não responderam imediatamente a um pedido de comentário da AFP.

"O caso está encerrado", disse Orin Snyder, principal advogado de Dylan, em nota à agência de notícias.

Vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 2016, por "criar novas expressões poéticas na grande tradição da canção americana", Bob Dylan é considerado o maior cantor-compositor de todos os tempos.

As suas canções mais famosas incluem "Blowin' in the Wind", "The Times They Are a-Changin'" e "Like A Rolling Stone".

O artista, com 81 anos, vendeu mais de 125 milhões de álbuns em todo o mundo.