
“Temos artistas que chegam dos quatro cantos do mundo, como a Lu Yanan, com o seu instrumento pipa, o instrumento mais antigo da China, e de Israel, como Eran Zamir”, declarou à agência Lusa Terry Costa, diretor artístico da associação MiratecArts, organizadora do evento.
O promotor da iniciativa explicou que o artista israelita, para além marcar presença com o Oud, instrumento tradicional do Médio Oriente, vem também acompanhado de outro, construído por si, “situado entre a guitarra elétrica, a clássica e o Oud”, denominado Sirena.
O artista Ruben Bettencourt, na guitarra clássica, será outra das presenças do festival, tendo adiantado Terry Costa que a viola da terra também estará representada através de Rafael Carvalho, um regresso integrado no lançamento do seu terceiro registo discográfico.
Está ainda assegurada a presença da Nickelharpa, de origem sueca, significando “cordofone de teclas”, que surge no festival pelo português Vasco Ribeiro Casais.
O responsável pela iniciativa destacou que haverá eventos especiais no festival, um dos quais contempla um desafio a todos os artistas locais de cordas dos Açores para participarem num cortejo de músicos na paisagem cultural da vinha do Pico, que é património da humanidade.
Para além dos programas didáticos com escolas e centros de acolhimento, o festival apresenta seis concertos no novo auditório da Madalena.
"Somos um pouco diferentes de outros festivais. Aqui, não vendemos favas nem cerveja. O Cordas é sobre a arte dos cordofones e dos seus artistas”, declarou.
O Festival de Cordas tem como parceiro a Câmara Municipal da Madalena, recebendo, pela primeira vez, o apoio da direção regional da Cultura e da Embaixada de Israel.
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