Os vencedores, nas quatro categorias, foram conhecidos na terça-feira, Dia Mundial do Livro, numa sessão realizada na livraria Bertrand do Chiado, em Lisboa.

Na categoria de Melhor Livro de Ficção de Autores Estrangeiros venceram os livros “O Tatuador de Auschwitz”, de Heather Morris, como o mais votado pelos leitores e livreiros, seguindo-se, em 2.º e 3.º lugares, respetivamente, “A Morte do Comendador I”, de Haruki Murakami, e “Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco”, de Richard Zimler.

A categoria de Melhor Livro de Poesia premiou “Nómada”, de João Luís Barreto Guimarães, o mais votado por leitores e livreiros. Nos lugares seguintes ficaram “Obra Poética I”, de António Ramos Rosa, e “Agon”, de Luís Quintais.

O prémio de Melhor Livro de Ficção Lusófona foi para “A Amante do Governador”, de José Rodrigues dos Santos, que foi o mais votado, seguido, por esta ordem, de “D. Maria I”, de Isabel Stilwell, e “Princípio de Karenina”, de Afonso Cruz.

À exceção das três outras categorias, que distinguiram três obras, a de Melhor Reedição de Obras Essenciais premiou quatro livros: “A Leste do Paraíso”, de John Steinbeck, o mais votado pelos leitores, “Fahrenheit 451”, de Ray Bradbury, livro mais votado pelos livreiros, o que lhe deu o 4.º lugar, além de “Dona Flor e os Seus Dois Maridos”, de Jorge Amado, em 2.º lugar, e “Odisseia", de Homero, na tradução de Frederico Lourenço, em 3.º.

A escolha dos vencedores da 3.ª edição do Prémio Livro do Ano Bertrand foi feita a partir de 149 títulos selecionados, em prosa e poesia, por leitores e livreiros, contando com o contributo dos jornalistas Inês Fonseca Santos e Sérgio Almeida.

A cada uma das obras vencedoras será reservado um lugar de destaque em todas as livrarias Bertrand, ao longo de 2019.