“Passámos de 60/70.000 espectadores para um número que se aproxima das 140.000 pessoas desde que Diogo Infante está a dirigir o teatro”, acrescentou o presidente da fundação, Francisco Madelino, que falava na apresentação da temporada 2019/2020, realizada hoje naquele teatro.

Segundo o presidente da fundação que gere o teatro, a aposta feita no projeto de Diogo Infante, que assenta, sobretudo, em “textos de autor, pondo o teatro no panorama cultural de Lisboa, tem sido bem-sucedida” tanto do ponto de vista de espectadores como de receitas, já que estas aumentaram 26%.

Francisco Madelino recordou que o Trindade comemorou 150 anos em 2018, ano em que a fundação fez um grande esforço financeiro, mesmo antes de Diogo Infante assumir a direção artística da instituição.

Diogo Infante tem tido projetos "muito bem-sucedidos", pelo que a fundação tem que estar contente, concluiu o presidente da Fundação Inatel.

O ator e encenador foi escolhido pela Fundação Inatel para suceder a Inês de Medeiros na direção artística do teatro depois de, em 27 de outubro de 2017, a atriz ter cessado funções para, no dia seguinte, tomar posse como presidente da Câmara de Almada.

Diretor artístico do Teatro Municipal Maria Matos, de 2006 a 2008, Diogo Infante foi depois nomeado para o mesmo cargo, no Teatro Nacional D. Maria II, que abandonou em 2011.

Como ator, Diogo Infante estreou-se no D. Maria II, em 1989. Três anos depois, estreou-se como encenador, no Trindade, com a peça "O amante", de Harold Pinter, que em setembro se estreará na sala Estúdio daquele teatro no Chiado, num trabalho com direção de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu.

Trata-se de uma produção do Teatro da Trindade Inatel e do Teatro Nacional 21, protagonizada por Custódia Gallego e Virgílio Castelo.