A peça era para ter subido ao palco, mas foi adiada devido à pandemia de COVID-19 e exibida online durante o segundo confinamento.

Com Dee Beasnael, Jared McNeill, Kim Sullivan, Marina Keltchewsky, Samuel Achache, “O Silêncio e o Medo” tem cenografia de Lisa Navarro e é um espetáculo falado em inglês e francês com legendas em português.

De acordo com a programação patente na página do teatro, também em janeiro, “Ilhas”, uma criação do Teatro Meridional em coprodução com o D. Maria II, estará em cena na sala Garrett, de 13 a 23, marcando o regresso da companhia àquele espaço após oito anos.

A peça insere-se no projeto “províncias”, do Meridional, que resultou nos espetáculos “Para Além do Tejo” (2004), “Por Detrás dos Montes” (2006), “Por Causa Da Muralha, Nem Sempre Se Consegue Ver a Lua” (2012) e “Ca_Minho” (2019).

O projeto vencedor da segunda edição da bolsa Amélia Rey Colaço, “Aurora negra”, regressa também ao D. Maria II em 2022, com espetáculos na sala Estúdio, dias 24 e 25 de janeiro, no âmbito do Feminist Futures Festival.

“Terra Nullius”, de Paula Diogo, “Permanent Destruction - The SK Concert”, de Denaomi Velissariou, “Hopeless”, de Desergiu Matis, “Same Same & Different”, de Deagata Maszkiewicz, e “Spare Time Work, de Deburen, completam os espetáculos no âmbito do Feminist Futures Festival.

O certame faz parte de uma rede criada por 11 instituições de 11 países, que partilham a ideia de que a arte pode iniciar mudanças sociais.

“Paraíso – A divina comédia”, uma coprodução de O Bando e do TNDMII que encerra a trilogia iniciada com “Inferno”, em cena de 10 a 20 de fevereiro, é outra das produções em cena no D. Maria II no primeiro semestre de 2022.

“Lisbon, My Lisbon!”, uma criação do congolês Faustin Linyekula, de 3 a 13 de março, e “Cornucópia”, pela Mala Voadora, de 17 a 20 de março, são outras das peças a representar naquele teatro no Rossio.

De André Amálio e Teresa Havlícovká, pelo Hotel Europa, chegará à sala Estúdio, em 17 de março, “Esta é a minha história de amor”, um espetáculo de teatro documental em que pessoas reais contam as suas histórias de luta contra o fascismo e o colonialismo português.

“Os Lusíadas”, por António Fonseca, na leitura da obra integral da epopeia escrita por Camões, subirá também ao palco da sala Garret do TNDMII, em 26 de março, onde cinco dias depois entrará em cena “Orlando”, um texto de Cláudia Lucas Chéu a partir da obra homónoma de Virginia Woolf, encenado por Albano Jerónimo, que estará em cena até 9 de abril.

“Bacantes, prelúdio para uma purga”, de Marlene Monteiro de Freitas, dias 13 e 14 de abril, “Ainda Marianas”, a partir de Maria Velho da Costa, Maria Teresa Horta e Maria Isabel Barreno, de 21 de abril a 8 de maio, e “Saigão”, de Caroline Guiela Nguyen, de 22 a 24 de abril, são outras das propostas do D. Maria II para os primeiros meses do próximo ano.

De 28 de abril a 8 de maio, a sala Garrett terá em cena “Espectros”, uma encenação de Nuno Cardoso a partir de Ibsen, enquanto de 13 a 15 de maio é a vez do Festival Panos e, de 19 a 21 de maio, o Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (FIMFA) Lx 2022.

“Outra língua”, um espetáculo de Keli Freitas, Nádia Yracema, Raquel André e Tita Maravilha, estará em cena de 26 de maio a 12 de junho, na sala Estúdio, seguindo-se, na mesma sala, de 22 a 26, “O Tartufo”, de Molière, numa encenação de Tónan Quito.

“Cosmos”, de Cleo Diára, Isabel Zuaa e Nádia Yracema chegará à sala Garrett a 23 de junho, onde estará até 3 de julho, e “Another rose”, de Sofia Santos Silva, projeto vencedor da 4.ª bolsa Amélia Rey Colaço, estrear-se-á a 30 de junho na sala Estúdio.

“Catarina e a beleza de matar fascistas”, de 6 a 10 de julho, na sala Garrett, espetáculos de 14 a 17 de julho integrados na programação do Festival de Almada e o espetáculo dos alunos finalistas da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa, de 28 a 31 de julho, completam a programação da primeira metade de 2022.