O projeto será divido em dois discos distintos, o primeiro, editado esta sexta-feira, ”Adriano80”, e a 16 de outubro editará “Adriano40”, ao completar-se 40 anos sobre a sua morte.

Em “Adriano80”, Paulo Bragança interpreta temas como “Rosinha”, “A noite dos poetas”, “Minha mãe”, “Menina dos olhos tristes”, ”Erguem-se muros”, “Canção com lágrimas” e “As mãos”.

Homenagens recordam Adriano Correia de Oliveira nos 75 anos do

Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) destacou-se como intérprete no ambiente universitário, em Coimbra, e fez parte do Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra. O músico, natural de Avintes, no distrito do Porto, foi também guitarrista do Conjunto Ligeiro da Tuna Académica.

Correia de Oliveira participou ativamente nos movimentos estudantis contra a ditadura, que caiu em 25 de Abril de 1974, e colaborou com nomes como José Afonso, António Portugal, Rui Pato e José Niza. O seu primeiro disco, um EP, “Noite de Coimbra” , foi editado em 1960.

Já a residir em Lisboa, entre 1968 e 1971, o músico dedicou uma trilogia à poesia de Manuel Alegre. Durante a ditadura, Adriano Correia de Oliveira recusou apresentar previamente os seus trabalho ao visto da Censura. Em 1975, saiu o álbum “Que Nunca Mais”, pronto antes do 25 de abril de 1974, e que valeu ao cantor o título de “Artista do Ano”, atribuído pela revista britânica “Music Week”.

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