A cineasta francesa Maiwenn, que no ano passado fez o filme de regresso de Johnny Depp sobre o rei Luís XV, foi condenada e multada na terça-feira (16) por agredir um jornalista.
Maiwenn, que já não usa o apelido Le Besco, disse que ficou furiosa com um artigo no 'site' de notícias Mediapart sobre o seu ex-marido, o cineasta Luc Besson ("O Quinto Elemento"), que enfrentou uma investigação de violação que mais tarde foi arquivada.
Em fevereiro do ano passado, ela viu Edwy Plenel, chefe do Mediapart, num restaurante, agarrou-o pelos cabelos e cuspiu no seu rosto.
Na terça-feira, um tribunal de Paris multou-a em 400 euros pela agressão e ordenou-lhe que pagasse uma indemnização de 1.500 euros à Mediapart e um euro simbólico a Plenel.
O incidente aumentou a polémica à volta do lançamento do seu filme "Jeanne du Barry - A Favorita do Rei" no Festival de Cinema de Cannes, em maio, que marcou o regresso de Johnny Depp após as acusações de agressão feitas pela sua ex-mulher, Amber Heard, que fizeram dele um pária em Hollywood.
“Não lamento muito e não me arrependo de nada”, disse Maiwenn à saída do tribunal.
A cineasta mantém que a Mediapart causou um “tsunami” na sua vida ao publicar detalhes de uma entrevista policial que concedeu como parte da investigação sobre Besson, que também é pai do seu filho.
“A Mediapart sabia muito bem que não queria me expressar sobre esse assunto. A vítima sou eu”, disse.
Plenel disse ao tribunal que ficou “chocado” com o ataque.
“Uma pessoa que não conhecia de lado nenhum puxou-me os cabelos e cuspiu-me na cara”, disse, acrescentando que foi “a primeira vez na minha carreira profissional que fui agredido fisicamente”.
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