De acordo com a cadeia de restauração Portugália, trata-se de um painel “em azulejos em chacota, brancos e ligeiramente texturados”, e “o desenho base foi, desde o início pensado para ser reproduzido a uma única cor – azul escuro - sem meios tons”.

Júlio Pomar morreu “pouco tempo depois de ter realizado a obra que a [fábrica de cerâmica] Viúva Lamego produziu”, refere a cadeia de Restauração Portugália num comunicado hoje divulgado.

“De traço aberto, esta grande composição vem na linha de outros trabalhos seus como os azulejos para o Metro de Lisboa, ou mesmo os desenhos a tinta da china de grande vultos da cultura portuguesa como Pessoa, Almada ou Bocage. A grande diferença é que enquanto ali o figurativo nos ajuda a descodificar os personagens, aqui as linhas, de expressões e espessuras variáveis, convidam-nos a segui-las como se de um jogo se tratasse”, lê-se no comunicado.