O conto, com o texto em páginas brancas e a ilustração em páginas pretas, intercala memórias descritivas sobre a figura da avó e do avô, marcadas por uma operação ao coração dela.

A avó "amava por lucidez. Ela dizia: amar é saber. E dizia: amar é melhorar. (...) O meu avô, ao contrário, era um homem de oficina. Para ele a vida era uma tarefa. Havia que cumprir, plantar, colher, assear, ter modos, manter o silêncio, poupar palavras", lê-se nas primeiras páginas.

Valter Hugo Mãe, 48 anos, é autor de sete romances, entre os quais "A desumanização", "A máquina de fazer espanhóis" e "O apocalipse dos trabalhadores", e os livros para a infância "Quatro tesouros" e "O paraíso são os outros".

"Serei sempre o teu abrigo" tem o selo Porto Editora.