Fora dos EUA, Dick Van Patten será provavelmente um daqueles atores secundários de que provavelmente poucos sabiam o nome mas não esqueciam a cara. No seu país de origem, era venerado como poucos.

Numa carreira com sete décadas no teatro, rádio, cinema e televisão, o ator, que morreu esta terça-feira aos 86 anos num hospital em Santa Monica (Califórnia), de complicações relacionadas com diabetes, e que está a ser descrito por colegas «como um dos homens mais amáveis que se podia conhecer na vida», foi, acima de tudo, Tom Bradford, um dos grandes pais da televisão americana, na série «Eight is Enough».

Van Patten interpretava um colunista no jornal de Sacramento e patriarca de uma família com oito filhos: produzida entre 1977 e 81 pelo canal americana ABC e exibida nos anos 80 pela RTP, a personagem ficou em 33º na lista dos 50 melhores pais de todos os tempos numa votação da TV Guide.

Na televisão, destacam-se ainda séries como «O Barco do Amor», «Crime, Disse Ela», «Marés Vivas» e «Arrested Development - De Mal a Pior».

No cinema, além de pequenos papéis em «A Crista do Diabo» (72) e «À Beira do Fim» (73), ao lado de Clint Eastwood e Charlton Heston, trabalhou regularmente em várias comédias familiares dos estúdios Disney, nomeadamente «O Homem Mais Forte do Mundo» (75), «Um Estranho Advogado» (76), «Gus, a Mascote» (76) e «As Aventuras de Annabel» (o original «Freaky Friday», 76).

Destaca-se ainda a colaboração com Mel Brooks nas comédias «Alta Ansiedade» (77), «A Mais Louca Odisseia no Espaço» (1987) e «Robin Hood: Heróis em Collants» (93).

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