O circuito que atribui os títulos nacionais de surf continua estruturalmente semelhante aos anos anteriores mas viu, este ano, a sua envolvência alargada a quase todo o território de Portugal continental, com a inclusão do Algarve.

“Passaram 16 anos sem termos Aljezur como palco integrante da disputa dos títulos nacionais máximos do surf em Portugal. Era realmente um ponto a corrigir assim que possível. Voltamos a ter uma Liga Moche de Norte a Sul, um sinal muito positivo de trabalharmos para o surgimento de cada vez mais talentos no surf nacional e com máxima abrangência geográfica. Além disso, melhorámos o nível de premiação direta aos surfistas (com enfoque nos mais novos), alargámos o quadro competitivo feminino e mantivemos todas as restantes dimensões que ditaram o sucesso da edição anterior”, refere Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas.

Uma expansão natural da Liga Moche, que se estende também ao cenário competitivo, com o alargamento da Liga Moche feminina a um quadro de 24 atletas e o aumento do prémio total a 57.500€.

Garantidos na Liga Moche2014 estão os melhores surfistas nacionais, com os campeões em título, Frederico Morais e Carina Duarte, à cabeça.
“Em 2013, um dos meus grandes objetivos era conquistar o título nacional, o que acabou por suceder. Esta é uma Liga muito forte, que nos prepara muito bem para o circuito mundial e, como tal, vou tentar não falhar nenhuma etapa novamente,” afirma Frederico Morais.

“Hoje é muito difícil conseguir um título na Liga Moche, pois está cada vez mais competitiva,” complementa Carina Duarte. “Falo por experiência própria, pois demorei cinco anos a repetir esse título, o que só aconteceu em 2013 e foi quase uma surpresa. Este ano vou focar-me bastante no circuito europeu Pro Junior, mas não quero faltar às etapas da Liga Moche, pois são uma ótima forma de nos prepararmos para as competições internacionais... e, é claro, se conseguir estar na luta por outro título, vou até ao fim!”

O calendário da Liga Moche para este ano é o seguinte:

21 a 23 de março – Costa de Caparica
17 a 19 de abril – Ericeira
9 a 11 de maio – Porto
6 a 8 de junho – Aljezur
26 a 28 de setembro – Cascais

Ao nível de troféus paralelos, os MMoche Wildcards estão de volta para a atribuição de 10 vagas nas triagens da etapa portuguesa do circuito mundial de Surf WCT – MocheRip Curl PRO, através da disputa das melhores ondas realizadas em cada prova. A Liga Moche contará também com os momentos de expressão ao nível de Surf Performance, onde só a melhor manobra interessa para a vitória nas Malibu Expression Sessions e os 2.500€ anuais para o(s) vencedor(es). Há ainda a novidade do Ramirez Junior Award, um troféu que pretende premiar os melhores juniores da Liga Moche também com 2.500€ anuais e com objetivos itinerantes ao longo das várias etapas, mas sempre concentrados nos surfistas sub-18 e sub-16, tanto no masculino como no feminino.

Todas as etapas da Liga Moche têm transmissão em direto no MEO Kanal 202020; pela internet, em www.liga.moche.pt; na app mobile Surf Moche, bem como na RTP, através de resumos dedicados.

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