O Linha de Fuga - Laboratório e Festival Internacional de Artes Performativas "é concebido como um campo de experimentação, aprendizagem e partilha de conhecimento" e a edição deste ano tem como tema "A importância do anonimato para a construção da democracia".

A iniciativa, de 12 de setembro a 4 de outubro, pretende "refletir a importância do espaço público para a construção do bem comum - o espaço da democracia - nas práticas artísticas", segundo a organização.

"A democracia está difícil em muitos lugares deste mundo e, basicamente, porque as pessoas esquecem-se que, enquanto cidadãos, todos nós devemos contribuir para a concretização de um bem comum. Isto é, a possibilidade de criar uma sociedade onde todos possamos viver de forma harmoniosa", disse à agência Lusa Catarina Saraiva, diretora e curadora do evento.

O Linha de Fuga inclui espetáculos, performances e concertos dados por artistas que também vão orientar workshops.

Participam no evento Alain Michard, Alex Cassal, Ana de Oliveira e Silva, Carlos Queiroz, Catarina Vieira, Diana de Sousa, Gil Mac, Jean-Lorin Sterian, Joana Petiz, Jonathan Uliel Saldanha, Juanqui Arévalo, Kátia Manjate, Keli Freitas, Laura Wiesner, Luis Fernandes, Luís Guerra, Lula, Pena, Márcia Lança, Mariana Ferreira, Massimiliano Casu, Michela Depetris, Paloma Calle, Renato Linhares, Romain Beltrão Teule, ssel, Tânia Carvalho, Vera Mantero, Xavier Manubens e Ynaiê Dawson.

A estes nomes juntam-se mais 17 participantes selecionados numa convocatória internacional (provenientes da Bolívia, Brasil, Colômbia, Espanha, França, Itália, Moçambique e Roménia) que "trazem as propostas artísticas que estão a desenvolver nas áreas da dança, design, dramaturgia, música, performance, poesia, teatro e videoarte", adiantam os promotores numa nota de imprensa.

O programa do Linha de Fuga, que abre no dia 12, com o concerto "Archivo Pitoresco", de Luna Pena (18:00, Jardim da Casa das Artes Bissaya Barreto), inclui "Captado pela Intuição", de Tânia Carvalho (03 de outubro, 21:30, Teatro Académico de Gil Vicente), e "Esplendor e Dismorfia", de Vera Mantero e Jonathan Uliel Saldanha (já fora do período do festival, 29 de outubro, 21:30, Oficina Municipal do Teatro).

Estão também programados, entre outros, um percurso performativo entre a Alta e a Baixa de Coimbra, concebido por Alain Michard, com o título "Cittá Aperta" (19 e 20 de setembro, 11:00 e 17:00), a performance "Fiestas Invisibles", de Paloma Calle e Massimiliano Casu (27, 19:30, Pátio do Centro de Artes Visuais/CAV), e a estreia absoluta de "Speed Date", uma criação de Alex Cassal, Keli Freitas, Márcia Lança e Renato Linhares (2 de outubro, 18:30 e 21:00, e 3, 16:00 e 19:00, Oficina Municipal do Teatro).

O evento, que inicialmente estava marcado para maio e junho, mas foi adiado devido à pandemia da COVID-19, é uma iniciativa da Linha de Fuga - Associação Cultural, numa coprodução com o Citemor - Festival de Teatro de Montemor-o-Velho e o Teatrão.

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