Graças a episódios que se tornaram grandes êxitos mediáticos como o pedido de uma piza ou a selfie que deitou abaixo o Twitter, a cerimónia dos Óscares realizada a 22 de fevereiro de 2014 e apresentada por Ellen DeGeneres foi vista por 45 milhões de espectadores nos EUA. Foi mesmo o maior evento de audiências de um programa não desportivo desde o final da série «Friends» em 2004.

No entanto, o estudo de uma empresa de consultadoria da área de marketing e media obtido pelo The Hollywood Reporter mostra a preocupação da Academia com uma possível perda de espectadores.

A organização prepara-se para investir $5,5 milhões de dólares numa estratégia de promoção para lá do canal ABC, que transmitirá a cerimónia, e das suas subsidiárias, cobrindo televisão por cabo, satélite e rádio, bem como as redes sociais, YouTube e plataformas móveis, para convencer o maior número de pessoas a assistir à cerimónia.

A campanha destina-se a ultrapassar duas potenciais ameaças às audiências que foram identificadas, a saber: a previsível predominância de títulos do setor independente nas nomeações e não de filmes de grande orçamento que geram mais interesse mediático; e a contra-programação televisiva, uma vez que ao mesmo tempo da cerimónia serão exibidos novos episódios das séries «The Walking Dead», «Downton Abbey» e «Girls», temendo-se que isso leve muitas pessoas a optar apenas por ver vídeos com os destaques dos Óscares na manhã seguinte.

Existe ainda uma preocupação adicional com as redes sociais, onde vão ser investidos 550 mil dólares, mais 80% do que no ano passado.

A maior fatia está reservada pela o dia da cerimónia: a intenção será assegurar o interesse dos que foram atraídos em 2014 pelo facto de Ellen DeGeneres, com mais de 37 milhões de seguidores no Twitter, ser a anfitriã. E Neil Patrick Harris «apenas» tem 12,6...